sábado, 2 de janeiro de 2010
Não. Eu não quis sair hoje, não quero sair amanhã e muito menos depois. O que as pessoas tem contra o sossego? Bem, nos dias que dá vontade de arrancar os cabelos eu me lembro que já estou com muito pouco. Eu prefiro o silêncio que resta no mundo, já que se faz muito barulho por aí. Como eu costumo dizer, não quero que ninguém entenda nada, mas o respeito é fundamental. E aí né... menos dois dias no meu calendário. Ah, se a vaca tossir...
Esse ano queria tanto aprender a tocar violão e até fazer umas coisas bem inusitadas. Cheguei a conclusão de que na vida eu não tenho nada a perder, a não ser o tempo, essa coisinha escalafobética. Vou cortar mais meus cabelos e parar de contar meus segredos. Ontem eu perguntei à um amigo em que ele acreditava. Ele respondeu: Eu acredito em mim.
Achei uma ótima crença. Me adaptarei à essa fé com mais determinação. Odeio quando o telefone toca quando estou escrevendo, mas como ia dizendo... perdi o balaco do baco. Meu ano começou daquele jeito... com pulga na cueca e umas idéias varridas. Decidi assim: Quando todo mundo menos esperar, tá tudo feito e arranjado. Nossa, parece até uma armação trambiqueira.
Não conhecia a história de Raul Seixas. Pensava ser apenas um louco destemido e idealista, com suas canções alucinadas. Vi que ele teve seus momentos aos quais Oscar Wilde chamaria de "normalidade besta e estéril". Todos nós temos. Mas Seixas partia do princípio do que tinha importância e significado para ele. Por isso, preciso ser fiel à uma frase que define milhares de indefinidos, ou não.
"Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo..."
E sou.
Eu prefiro.
Estou em paz...
E sou do bem.
Li:)
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