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sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Mais uma de amor.

Gosto dos dias em que faço poesias. As simples. Lembro de uma época em que duas por dia eram pouco. O tempo me consome e por isso, tenho me dedicado pouco à elas. Quando inspirada, basta qualquer objeto ou imagem pra que existam. Lendo uma revista no meu trabalho chamada Hipe (acho que é assim que se escreve), vi a fotografia de um personagem do qual nunca tinha escutado falar. Foi suficiente pra mim o lirismo que a foto me transmitiu e a vontade que estou de ler um certo livro. Tem dias que a gente amanhece assim: dando amor pra Deus e o mundo.

-Desculpa se te chamo de amor

Eu queria meu bem
Mas já são quase seis e o sol já se foi
Me mexer no seu ritmo
Balançar dentre dedilhos
Num som que só você faz.
Eu queria meu bem, mas a noite já vem vindo
Ser a prosa dos seus versos
O barulho do seu violão
A música que te move em canção.
Te cantar numa seresta.
Te encantar numa seresta.
Dom-dom-dim, dim-dim-dom.
Queria tanto meu bem
Mas tem dia que é escuro
E não consigo te ouvir.
Vê minha saia rodada de vento?
Vê meu pé sambando o que vem de dentro?
Dó-ré-mi
Desculpa de te chamo assim.
É que te falo amor, amor, amor...
Sol-la-si.
Então canta pra mim.

Aline-Chegada da primavera em 2009.
Paz e bem.