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quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Caixotes de feira.

Meu blog não é pra dar dicas de moda nem de decoração, mas quando estava morando em Vitória, ajeitamos uma quitinete para eu ficar. Fiz mil planos de decoração, mas aí eu ia vendo como as coisas eram meio caras e aos poucos fui me contentando com o que dava pra ter. Mas como sempre gostei de arte costumizada, conheci a idéia de juntar caixotes de feira com cor e criatividade. Encontrei cada um lindo, mas só dei um jeitinho em um para colocar em meu banheiro, bem simples. É uma ótima idéia, de baixo custo e de muito bom gosto. Comprei cada um por sessenta centavos. No meu, eu colocava toalhas de banho enroladas, papel higiênico e outros objetos. Dá pra inventar diversos... Lembrei disso porque estou aqui no quarto onde fica nosso computador e estou tendo umas idéias bem coloridas! Veja como pode ficar super legal.









Cada idéia "massa", viu?! Risos... Onde encontrar? Ah, dá um papo no "moço da feira", no do sacolão perto da sua casa... Vai no Seasa!

Paz e bem

Line:)

Cãos e livros



Acho que encontrei uma boa aparência para meu blog. Até que ficou bem leve e mais parecido comigo. É meu terceiro dia em casa e chove aqui. Marley, nosso cachorro, está a cada dia mais impossível. Ele não respeita ninguém e não leva nada a sério... Acho que só pode ser resultado do nome o qual batizamos ele. Eu disse que era pra colocar outro, mas ninguém me ouviu. No filme Marley e eu, o labrador tem um comportamento assustador. Quem assistiu, sabe. Enfim, nada passa por ele. Já o Kangoo está cada vez mais "burguês". Cachorros...

Mudando de assunto, estou lendo o livro que tanto queria, Ensaio sobre a cegueira, de José Saramago. Comprei quando estive na Bienal em Vitória. Como estava quente aquele dia... Viviane me fez companhia e em plena feira do livro respondeu à um atendente da Saraiva que não gostava de ler. Ela teve que repetir a resposta duas vezes porque ele, meio incrédulo, também repetiu a pergunta. Sinceridade é uma virtude, amiga...
Já estou chegando ao final e confesso que não era o que esperava da leitura. A história é meio deprimente, apesar de apresentar a natureza humana como ela realmente é. Uma literatura confusa e que requer atenção em cada linha. É um livro sujo, chafurda, mas que nos faz temer a humanidade frente à uma situação de caos total. Uma epidemia de cegueira. Cada personagem é desafiado a superar e cultivar os valores básicos de uma sociedade, mesmo sendo levados a agirem como animais egoístas na luta pela sobrevivência. Puro instinto. De qualquer forma, ainda não terminei e por isso pode ser que ao final eu tenha uma outra percepção do que Saramago quis nos transmitir. Até então, de uma coisa eu sei... Eu nunca mais vou ver a cegueira com os mesmos olhos.

Paz e bem.

Aline:)

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Retornando

Meus últimos dias em Vitória foram bem legais. Depois da decisão de voltar para minha cidade e para uma "vida" da qual havia decidido me distanciar um pouco. Acho que o ser humano tem essa necessidade de se isolar um tempo da sua rotina e de tudo que está ao seu redor. Fiz e não me arrependo. Foi ótimo... deu um gás pra continuar! Mas voltando à Vitória, tive uma última semana corrida, ansiosa, triste e muito gratificante. Em cinco meses conheci pessoas divertidas e encantadoras que compartilharam momentos únicos ao meu lado. Estreitei o laço com meus familiares capixabas, tentei ajudar algumas pessoas com o que de bom existe dentro de mim, trabalhei, me sustentei, ri, li, chorei. Aprendi um monte de coisas, amadureci mais, senti falta, me senti sozinha às vezes, fui à praia e coloquei um piercing. Descobri que não sou tão forte quanto pensava ser e foi na minha fraqueza que entendi que poderia ganhar forças, desde que reconhecesse isso.

Conheci algumas pessoas, dentre elas Aretha, Waléria e Viviane. Três mulheres absolutamente diferentes, mas adorei todas, cada uma no seu jeito. Se eu fosse definí-las com músicas, daria "Leilão" pra Arerê xeléu-xeléu, "Canção da América" pra Wal e pra Vivi o último trecho de uma música da Fergie que diz: But I've gotta get a move on with my life... It's time to be a big girl now and big girls don't cry. Meninas que me fizeram tão bem e que nunca vou me esquecer do tempo que passamos juntas. Valeu cada segundo. Vou sentir saudades, viram? Também teve a Alê e a Dora, duas primas tão, tão lindas e especias. Não esquecendo os outros que também fazem parte de toda essa "muvuca" que às vezes é minha vida! Valeu a paciência gente!

Enfim... muitos dias bons e retornei profundamente grata por toda recepção que tive por lá, todo carinho e cuidado que tiveram comigo. Sei que deixei saudades e trouxe um bocado comigo também. Vitória é um ótimo lugar pra se viver. Recomendo! Viveria lá tranquilamente por longos anos... Mas sabe como é né? Vem Deus e muda tudo... e por isso sou mais grata ainda.

Que bom! Estou de volta...

Paz e bem.

Aline.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Missionário: Adote uma igreja.

Por Daniela Xavier.

Jocumeiros ou não. Brasileiros ou não. Meu objetivo não é a de levantar polêmicas. A sedução dos holofotes não me têm atraído, especialmente nesse nosso tempo que considero muito tenso e carente de saúde, em todos os níveis. A reflexão auto-crítica certamente será uma luz de Deus em meio as trevas. Ainda que alguns tentem negá-las, elas estão diante de nós.

Quando pensamos na chamada “Obra Missionária” (afinal, ainda há esperança, alguns pensam nela…), nos remetemos a um universo muito particular. São muitos os meandros, as estruturas, linhas, condutas e estratégias. Quem está diretamente envolvido nela, normalmente se encontram completamente esgotados, cansados, consumidos. São muitos compromissos, responsabilidades e demandas. A seara é grande, mas são poucos os ceifeiros. Nesse “universo” temos dialético, códigos de acesso, práticas comuns, e até regras específicas.

Todo esse processo, contudo, não é de hoje. É histórico. Já existe no Brasil, mesmo com o pouco tempo de “país enviador”que temos, um “conceito”, mesmo que de senso comum, daquilo que se entende como “missionário”. Já temos uma cara. Quer gostemos dela ou não. E quem a fez foi um processo histórico de relacionamentos que nós mesmos construirmos ao longo do tempo. Se ele é bom, glória a Deus. Se ele é mal… precisamos corrigir nosso erro. E sermos humildes o suficiente para isso. Eu considero que, no geral, ainda deixamos muito a desejar.

Os fatores negativos mais comuns e que marcam nossa imagem, no meu ponto de vista, são as seguintes:

-Missionário tem vida boa e ama viajar;
-Missionário vive pedindo dinheiro;
-Missionário não gosta de trabalhar;
-Missionário não tem amor à família.

E ainda tem outros excessos que beiram a ridicularidade: missionário casa? Missionário pode ir à praia?

Fico me perguntando: será que isso é apenas falta de visão e ignorância por parte da Igreja? Será que não temos uma parcela de responsabilidade nisso? Será que temos a capacidade de olhar essa realidade com uma visão mais ampliada que inclua uma reflexão histórica e auto-crítica?

Nosso procedimento é determinante para a perspectiva de “Missionário” que a Igreja terá. E mais, será determinante para a perspectiva de Missões desta igreja.

Penso que nós missionários, a Igreja Externa, a Igreja fora dos portões, precisamos rever nosso ministério não somente do lado de fora do templo, mas também nosso ministério dentro do templo. Ainda temos aquela responsabilidade de sermos padrão dos fiéis, modelos do rebanho.

Nos preocupamos demais com a abrangência do nosso ministério em nossas organizações e bases. Nos preocupamos em discipular nações, nos preocupamos com várias coisas e esquecemos, muitas vezes, que “nosso” ministério está vinculado ao Corpo de Cristo, em todas as suas manifestações.

Eu acredito que precisamos rever nosso modelo de relacionamento com a Igreja, no sentido específico. A Igreja local. A comunidade. Muitos missionários sequer frequentam Igrejas aos domingos. Mesmo diante de muitas dificuldades financeiras, que existem mesmo, não as nego, devemo rever nosso senso de prioridades.

Muitos de nós sofremos injustiças, é verdade. Muitos de nós fizemos o que deveria ser feito e mesmo o que estava além de nossas forças. Tem lideranças que realmente não conseguem enxergar a Grande Comissão. Ainda temos sim muitos de nós que andam a pé horas para chegar em igrejas do sertão. Que economizam para pregar em vilas. Que tem compromisso com igrejas do seu campo missionário. Mas infelizmente muitos de nós também temos negligenciado isso.

Tenho de concordar com amigos de várias organizações que dizem: o maior impecílio para a obra missionária são os pastores! Isso é muito triste. Mas é uma verdade paralela à nossa realidade. São muitas as histórias de missionários e pastores feridos por brigas e desentendimentos.

Mas acho que podemos sim tomar a iniciativa e nos apresentarmos como servos. Servos que se doem para que, por onde passarem, a chama da paixão pela obra se espalhe nos corações.

Pela graça de Deus temos tido muitos privilégios de aprender. Poderíamos somar bastante e termos um papel central no amadurecimento da Igreja na cristologia e na missiologia, para um novo tempo. O campo misisonário é a melhor escola teológica. Temos vivido isso. E estamos deixando de lado uma grande oportunidade de servir e mesmo fazer missões e discipular nações!

Quero te desafiar a algo meio inusitado:

Missionário: adote uma igreja.

Não preciamos nos render ao emaranhado de desculpas que usamos. A Igreja brasileira não é uma igreja missionária ainda. Estamos nos primeiros passos. Ainda seremos muito incompreendidos, mal sustentados, esquecidos, abandonados no campo. Mas precisamos pagar o preço de enfrentar essas mazelas e dar nossa parcela de contribuição para o fortalecimento da Igreja de Jesus. No procedimento, na fé, na pureza, no amor.

Você pode tomar a iniciativa. Adote uma igreja. Sirva nela. Seja o braço direito do pastor que está sozinho lá no interior. Ajude na Escola Bíblica. Dê cursos. Escreva cartas informativas e permita que outros participem de se ministério, orando por você e quem sabe até contribuindo. O Reino de Deus é feito por relacionamentos. Explique a eles o que é missões… Jesus deu tudo de si sem esperar nada em troca. Siga seu exemplo… dê a sua vida pelos irmãos (I Jo 3:16).

Missionário: adote uma igreja!

-Texto de Daniela Xavier, missionária de Jocum em Curitiba. Extraído do site de Jocum Brasil, parte da "Trilogia da Adoção".

Conheça Jocum: www.jocum.org.br

Paz e Bem.

Aline.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Sobre o Tragus

Amigos...

Coloquei um novo piercing na orelha. Do jeito que eu sempre quis... Apesar de ser do tipo que produz uma careta em todos que olham. Tipo: "Nossa, credo... Deve ter doído demais!" E sim... doeeeu! E está doendo mais ainda agora. Mas faz parte do processo de cicatrização. Estou cuidando direitinho e até fazendo uma dieta por causa das retrições com comida, usando os remédios e blábláblá. A cicatrização acontece de dois meses a um ano, isso porque foi na cartilagem e como a cartilagem da minha orelha é bem dura, foi heavy metal, assim diria uma colega.

Eu não tenho preconceitos em relação à piercings, só em lugares bizarros, indiscretos e exagerados. A minha tia disse que era pra eu sossegar com minha dor porque isso não é nada diante da dor do parto. Eu disse à ela que o parto normal, é normal, ou seja... Lá foi feito pra sair algo. Tem toda a natureza humana cosnpirando a favor, oras! Agora... colocar um "Tragus" é mexer onde está quieto, né? Mas eu fiz tudo como se devia fazer. Lugar certo, limpo, etc. e tal. Ah, tomara que fique jóia!Do contrário, vou ter que tirar. Enquanto isso, eu vou aguentando a minha dor... O meu parto! Risos.

Continuação...

Não faz nem um mês ainda que coloquei o Tragus e ele está ótimo. Acho que essa coisa da recuperação é muito relativo. O meu não inflamou e nem sequer saiu nada, mas também fui radical na primeira semana. Passei à pão integral, iogurte, leite, miojo, etc. Não comi nada mesmo que pudesse interferir na cicatrização. Com isso, está super tranquilo! Claro que os primeiros dias foram péssimos. Achei que minha orelha fosse cair em algum momento. Doeu horrores, mas passou! Não me arrependo e estou hiper feliz com o resultado. Ficou um charme!

Paz e bem!

Aline:)

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Mudou!

O nome do blog mudou gente! Espero que tenham gostado. A aparência vai mudar em breve também.

Até...

Line.