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terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Garota do tempo.

Aline tem uma relação de amor e ódio com o tempo. Sofre com, nele e por ele, mas ao mesmo acredita. Seja a causa dos seus maiores conflitos, seja o mistério mor da sua ciência, a pane, o conserto, a jura e a concretização. Ele existe e ela o ama por isso. Ele não se sujeita e por isso, ela o odeia. Sem mais "pataqui-pataquá", trago aqui no blog a breve e simples reflexão que fiz para o jornal "O Redator" sobre esse obstinado e indefinível episódio das nossas vidas: O tempo. Salve-se quem puder...

-O tempo nosso de cada dia

É verdade que esse ano passou bem depressa. Para mim todos os anos passam e nem sempre acontece tudo aquilo que planejei, mas eu não culpo o tempo por isso. A dieta que nunca é feita, a faculdade que nunca se começa, a coragem que nunca é tida e os medos que nunca são abandonados. A nossa vida é um breve espaço onde ele se realiza e nesse período ele pode parar para muitos, não fazer sentido para outros e ser completo para alguns. Há os que não acreditam nele e também os que o veneram por ter a certeza de que é ele quem escreve a nossa história. Longa, curta, chata ou viciante. Cada um tem uma história para contar. E a minha história é escrita com um pincel, porque eu decidi traduzir os meus passos através da arte que é vida. Uma poesia talvez ou quem sabe uma canção. Gostaria que fosse cantada por anjos, afinal estamos no Natal e isso nos dá o direito de viver um tempo celestial.

Todos nós tivemos a oportunidade de fazer várias coisas durante os 365 dias que ganhamos. E ganhamos para traçar, definir, criar objetivos, realizar. Ninguém ganha um dia a mais ou a menos. Nessas horas até que podemos definir a igualdade como algo intocável. Os dias são iguais para todos, desde o mendigo que passa todos esses dias como se eles não existissem, como para um estudante de medicina, no seu último período, que conta cada minuto do tempo que parece nunca passar. E cada minuto é sagrado. E cada minuto trará a existência um novo sonho. Porque são os sonhos que dão sentido ao tempo, ainda mais quando se tem pelo que esperar! Li certa vez que o sonho é igual à Deus... Se você deixar de acreditar nele, ele deixa de existir.

Por isso é bom pensar e repensar (e pensar e repensar outra vez ou quantas vezes você precisar) nas coisas que realmente importam para você. O que de verdade traz sentido à sua essência e naquilo que completa cada espaço na sua vida. Viver com propósitos e alcançá-los não pode ser tão ruim assim, mesmo que pareça muito divertido “deixar a vida te levar”. Quer umas dicas? Que tal começar o próximo ano lendo um livro, coisa que talvez você nunca tenha feito, ou mudar o seu visual? Aprenda a tocar um instrumento, coma uma pizza sem culpa... Dê espaço ao amor. Cante uma música pra alguém que você gosta, ou melhor, comece o ano acreditando em você e em Deus! Eu só penso que as coisas simples fazem dos pequenos gestos, do tempo nosso de cada dia, se tornarem nossas maiores conquistas... E isso realmente faz sentido diante da vida!
É verdade que 2010 chegou...
E eu acredito que tudo pode ser melhor do que foi!

Paz e bem

Li:)

Uow!

“Why so serious?” Let’s put a smile on that face.”



"Porque tão sério? Vamos colocar um sorriso nesse rosto."

Risos,
Paz e bem.

Li:)

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Poxa, Elma Chips!



Eu:

- Caíque, você quer um pouco de batata palha?

- Quero!

Colocada a batatinha no prato...

- Ué Line, não vem com a carne que tá no pacote não? Poxa!

Ah, poxa! Até que não seria má idéia, viu?

Paz e bem.

Li:)

domingo, 27 de dezembro de 2009

"I've got so much honey. The bees envy me."



"Eu tenho tanto mel. As abelhas me invejam." - The Templates -

Li :)

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Na véspera de Natal...

Estava eu no ponto de ônibus em plena véspera de Natal. Fui comprar, tradicionalmente, as frutas e outras coisas que faltavam para a ceia. Muita gente andando com sacolas, gritos de feirantes, "camelôs", promoções e uma mulher anunciando em voz alta os destinos de uma Van, transporte popular do Rio de Janeiro:

- Penha, Cidade Alta, Porcão, Imbaguiê, Pagada, Caçuga e Nazagueno.

Queguidos passageigos, são estes os lugagues: Imbariê, Parada Angélica, Parque Caçula e Jardim Nazareno. Mas acho eu que todo mundo entendeu a cobadoga!

Porque é Natal...

Risos.
Paz e bem.
Aline.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Devaneios



Ainda ontem à noite:

-Caíque, qual o seu sonho?

-Não. Eu não sonho mais não. Já tenho todos já!

Que bom né, gente? Eu estou com 22 anos e não realizei nem a metade ainda. Que bom...

Paz e bem.
Aline:)

Pronome pessoal do caso errado

Os dias às vezes cansam a gente. Acho que vou criar um blog só para falar do Caíque. Ontem à noite ele veio até minha casa. Falou, falou, falou. Dessa vez ele veio escondido. Disse que o irmão dele estava "o pertubando". Foi exatamente isso que ele disse. Até que sua mãe descobriu sua fuga e ligou aqui pra casa. Foi mais ou menos assim:

- Alô! Oi mãe. Tá. Uhuhm... "blábláblá". Ela quer falar com você, Aline.

A mãe me disse que havia ido ao mercado e que antes de sair mandou o pequeno tomar banho, pois tinha passado o dia inteiro na piscina. Então eu perguntei:

-Caíque, porque você não tomou banho?
-Já tomei na piscina. Ela não tinha cloro!

E se precisa de um chuveiro quando se tem uma grande piscina? Eu disse à ela que cuidaria disso. Passei o telefone outra vez ao Caíque. Depois de uns poucos resmungos, ele desliga o telefone e diz:

- Hummm... "Se ferrei"!

É importante saber quando se erra. Caíque que o diga!

Paz e bem.

Aline.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

A faxina e o sufoco

Acho que aqueles que sempre acompanham meu blog já conhecem as histórias do Caíque. Ele sempre me aparece com cada uma... Olha o que ele me disse hoje! Eu decidi começar a adiantar uma faxina aqui em casa. Claro que a minha faxina é daquelas que demora mais de um dia. Eu faço uma coisa e descanso um pouco. Não tenho tanto pique pra essas coisas, mas decidi começar a revirar a casa. Durante a manhã, fui à casa de Caíque... Se liga no diálogo:

- Line, já tô de "folga"! Posso ir pra sua casa!

Ele quis dizer férias, tá gente?!

- Ah, amor! Aline vai dar faxina hoje! Acho melhor não...

Vim pra casa, comecei meu trabalho e depois de algum tempo ele veio aqui pegar algo e eu voltei até a casa dele com ele.

- Nossa Caíque, tô tão cansada já!

- Viu? Não quis que eu te ajudasse... Agora fica no sufoco!

E eu me pergunto: Onde é que uma criança de seis anos entende alguma coisa de sufoco? Devo ser muito mole mesmo...

Paz e bem!

Aline.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Meu guarda-sol

Olá,

Sei que estou em falta com postagens boas e textos legais, mas estou dedicando meu tempo à leitura e à pesquisas para um novo projeto. Existem também os dias em que as palavras não vem e isso me intimida. Sem elas eu realmente fico sem jeito no mundo. O final do ano está muito perto e só gera ansiedade dentro de mim. Somando o fato de eu ser ansiosa por natureza, considero isso alarmante. Preciso de um banho de mar.

Na expectativa de que tudo isso passe logo... Deixo uma imagem que reflete a alma, o espírito e o humor. É que na vida tudo passa. Ainda bem!



"Quando a gente está triste demais, gosta do pôr do sol..." Saint Exupéry

Paz e bem.

Aline :)

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Ihhhhhhh...



Ontem eu fui dormir e liguei meu ventilador. Ele está fazendo um barulho muito chatinho. Tipo assim, afine a voz e faz: ihhhhhhh...! Entende? Igual a um mosquitinho zunindo durante à noite perto da sua orelha! Mais ou menos isso. Mas eu achei que em algum momento ele fosse parar. Não parou. Rolou a noite toda assim. De manhã cedo, quando meu pai e irmão saíam para trabalhar, levantei e dei um tapão nele. Perambulando, quase que errei. Não é que a peça parou com o barulhinho irritante? Funcionou normalmente. Vai ter que ser assim todos os dias, eu acho. Tapa no mosquito ou igual mulher de malandro, como dizem por aí: Só "funciona" à base de pancada! Risos... Tô brincaaaando! Sou contra a violência e o silêncio das mulheres!

Sou da Paz e do bem.

Aline.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009



Uma de nossas belas meninas perdidas em adoração ao nosso Centro de Machava, na África, pelo ministério Iris. A sinceridade do muito amor em Cristo...

Conheça o ministério: http://www.irismin.com/

Aline.

Minha confissão

Nos últimos tempos eu passei por momentos muito difíceis com Deus. Isso em particular, é claro. Eu sempre me privei bastante de certas coisas por achar que de alguma forma, eu estaria assim, criando uma barreira de defesa para que eu não me machucasse outra vez, não sofresse mais e pudesse encontrar nas minhas próprias forças, o bastante para superar o que passou e o que viria. E sim, tentei mesmo ser forte o bastante. Com o tempo, eu percebi que essa "barreira" não me privava apenas de possíveis "acidentes", mas principalmente do relacionamento com Deus, já que no meu inconsciente, eu destinava a Ele a culpa de tudo que havia me acontecido e que de alguma forma me fazia sentir muito mal. Pensar em declarar isso aqui em meu blog não é algo animador, pois a idéia de se ter, em alguns momentos da nossa vida, uma relação artificial com Deus, quando todos pensam o contrário, é verdadeiramente uma realidade muito triste.

Durante alguns poucos anos, porque eu só tenho 22, eu construí coisas fantásticas ao lado de Deus e vivenciei instantes em que Ele realmente se manifestava através da minha vida. Eu podia sentí-Lo e podia fazer isso com as pessoas também. Tenho convicção disso. Por escolhas e destino, se é que posso dizer assim, tive a oportunidade de conhecer e viver o evangelho numa profundidade a qual nunca antes havia mergulhado. Às vezes viver na superfície é muito mais conveniente do que o risco de perdas e renúncias. Essa oportunidade fez de mim um ser fascinado pela Verdade, independente de vivê-la ou não. A minha paixão por descobrir o que existe além de "quatro paredes" se tornou contagiante e a partir disso eu comecei a criar uma enorme expectativa nas pessoas. De uma forma ou de outra, haviam os que acreditavam em mim.

Houveram momentos, acreditem, que Deus era tão suficiente pra mim que nada mais importava a ponto de ser mais do que confiar Nele. Eu comecei num longo processo de compreender a Graça e de vivê-la absolutamente. Era um objetivo. Era um caso de amor. E eu busquei isso me doando da maneira que eu acreditava poder chegar onde queria. Eu confessava Jesus Cristo através da minha vida. Através das minhas palavras, minha música, meu comportamento, minhas atitudes, minhas decisões... Eu realmente acreditava nisso. Percebia que todas as vezes em que eu tentava me desviar do foco de tornar Deus e Sua obra meus principais objetivos, a frustração era minha aliada. E eu tentei isso por diversas vezes, afinal algumas escolhas fazem com que nos tornemos incompreendidos e, sinceramente, não é algo muito agradável.

Descobri que a minha necessidade de ser amada por todos, me tornava completamente amável a ponto de ter que sacrificar algumas opiniões para não ser desagradável. O medo de "não ser amada", assim me disse uma amiga certa vez. É verdade que isso me prejudicou algumas vezes, mas aprendi que nem sempre o sim é a melhor resposta. Quando penso no que eu fiz até hoje, eu percebo que eu fiz muito pelos outros. Por alguém, por pessoas, pela família, pela congregação... E então, na minha cabeça, eu estava ficando sempre parta segundo plano. O que eu não conseguia entender era que tudo que eu fazia, refletia em mim e para mim. Tudo que eu fazia me completava. Porque tudo que eu fazia, tinha a mão de Deus e e claro que isso tinha um significado muito especial. Só que diante da minha armadura de gladiadora-super-mulher-maravilha-eu-tenho-a-força, cedi ao medo. Cedi ao medo porque eu confiava demais e não sabia onde isso ia dar. E se não der? E se não acontecer? E se o tempo passar? E se, e se, e se...? Mas eu era tão forte e podia suportar. Não, não podia! Aí o medo instiga a fuga e eu realmente queria que o mundo desaparecesse do mapa. Isso pode? Bem, eu queria e decidi dar adeus à tudo isso. Quer saber...

"Vou-me embora pra Pasárgada, Aqui eu não sou feliz, Lá a existência é uma aventura, De tal modo inconseqüente... E como farei ginástica, Andarei de bicicleta, Montarei em burro brabo, Subirei no pau-de-sebo, Tomarei banhos de mar! E quando estiver cansado, Deito na beira do rio... Em Pasárgada tem tudo, É outra civilização... E quando eu estiver mais triste, Mas triste de não ter jeito, Quando de noite me der, Vontade de me matar, Lá sou amigo do rei..." (Manoel Bandeira)

E fui, com a minha poesia de vida, com a sede de um horizonte novo, com a fé esmorecida, com a tristeza da partida, e esperança de um renovo. Afinal, deixar tudo num mundo e partir pra outro significa a oportunidade de recomeçar. E se Deus estivesse ali, seria bom... Se não, tudo bem, eu sou forte assim! Comecei a vida tentando um incrível processo de esquecimento. Me afoguei num trabalho vazio, mas ganhei dinheiro. Comprei uma geladeira. Minha primeira geladeira. Adorei, até então. Gastei no Mc'Donalds, fui à praia sozinha e nunca frequentei tanto o mercado como o fiz. Era um hobby gostoso de se ter! Conheci pessoas, fiz amigos e desfiz amigos. Aprendi que nada é pra sempre, desde que se faça eterno, mas descobri meus amigos verdadeiros: O moço das lâmpadas, o garoto do banner, a mulher da casa da madame e Papai. Esses, mesmo distantes, sempre estiveram bem perto. Dormia numa cama de casal só pra mim, mas nunca bagunçava os dois lados. Isso chama-se: disciplina por viver a vida inteira num pequeno espaço. Dessa vez eu não me apaixonei por ninguém, menos mal. Comprei livros e devorei alguns num breve espaço de tempo e nesse breve espaço de tempo eu descobri que eu não nasci pra ser sozinha e que mesmo que eu não quisesse, porque estava decidida a não querer mais, eu ainda contagiava as pessoas com algo que havia em mim. Coisa que naturalmente acontecia sem nenhum esforço da minha parte... Foi aí que eu percebi que mais forte que minha força, era a força que habitava na minha vida. Percebi e fiquei na minha, pois eu sabia que a qualquer manisfestação da minha parte em relação à Ela, tudo que eu estava fazendo poderia ir por àgua abaixo e eu não estava nada, nada disposta a ter que renunciar mais uma vez os meus objetivos. Afinal de contas, eu estava mobilizando pessoas, determinando um novo "foco" para minha vida, descobrindo outras alegrias pra se viver... Só que então eu vi que algumas coisas não faziam nenhum sentido. Só que então eu vi que nada estava fazendo sentido. Me peguei dando voltas em um círculo e estacionando sempre no mesmo lugar. Então eu percebi também que nada do que eu continuasse a fazer, teria sentido algum porque o próprio fato de eu estar ali não havia menor sentido. Decidi retornar, já que nesse empreitada a qual chamamos de vida, eu abomino a possibilidade de uma obra mal alicerçada. Amei alguns instante que vivi ali, mas retornar para mim significa estar no centro da vontade de Deus e isso sempre foi um grande um conflito que gerava um imenso confronto entre eu e Deus. O que é o "centro da sua vontade?" O que é a verdade? O que é a graça? Minhas questões em pauta, hoje e sempre!

Eu nunca mais, nunca, nunca, nunca, nunca, nunca fui ( ou serei) a mesma pessoa depois que aceitei e decidi conhecer mais à Deus e fazê-Lo conhecido. Essa aproximação determinou quem eu seria a partir do momento em que tudo isso começou, agrade gregos e troianos ou não, haja espinho na carne ou não, sofra com o passado ou não, definitivamente, A BOA OBRA QUE ELE COMEÇOU, ELE QUER TERMINAR! Aceitar isso em minha vida e assumir a minha necessidade de Deus e de cumprir com o Seu propósito, implica em retornar para o local de onde eu parei e recomeçar a partir do que Ele deseja. Eu carrego minhas dores e sei que o mundo não vai parar por causa delas, mas também sei que Deus não me prometeu um mar de rosas. Eu escolhi por Cristo e tenho que (haja o que houver) estar disposta a pagar um preço por isso. Eu acredito em Deus e sei que Ele, creiam nisso, ainda acredita em mim. O amor que nos une é grande demais para ser guardado só pra nó dois. Ide e multiplicaivos... Por isso que: "...Em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria o meu chamado, e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus".(Atos 20:24)

- Cada vez que você faz uma opção está transformando sua essência em alguma coisa um pouco diferente do que era antes. -C.S.Lewis-

Eu só queria dizer...

Aline.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Robin Williams alfineta



Nesta segunda-feira, durante entrevista a David Letterman, no Late Show, o ator Robin Williams fez uma piada em relação a vitória do Rio para sediar as olimpíadas de 2016. Durante a estrevista, o ator disse que o Brasil mandou à Copenhague, lugar onde ocorreu a eleição das cidades, 50 strippers e meio kilo de pó. Fazendo menção à Chicago, disse que a cidade americana já enviou Oprah Winfrey e Michelle Obama. Completou a piada achando injusto, pois afirmou "desigualdade de condições". O assunto percorreu a internet durante toda semana e mexeu com o ego de milhares de brasileiros e cariocas. Digamos que acharam "ofensiva" a piada e por isso, o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos, estuda processar o ator pelas declarações feitas.

Sinceramente, claro que não é nada bonito para a imagem do Brasil esse tipo de comentário. Que feio Robin! Mas eu também acho meio difamador um helicóptero da polícia cair durante um confronto, os políticos corromperem o governo, alagamentos, apagões, centenas de pessoas vivendo nas ruas, o crack dominando vidas, a prostituição infantil, a relação fofa de polícia e bandido, o descaso com o meio ambiente, a indiferença com a saúde e educação, a violação do artigos dos direitos humanos e tantas outras coisas chatas que acontecem no Brasil. Mas poxa, o que o Robin falou, realmente... 50 strippers e meio kilo de pó. É...

Como disse um repórter, o Brasil se comporta como uma mulher gorda de 300kg que não gosta de ser chamada de gorda! Processar o Robin Williams? Hum? Brasil, eu amo minha nação e tenho esperança que tudo que acontece aqui vire um dia um passado bem enterrado, mas é que existem umas coisas pendentes pra nossa "liderança" se preocupar um pouquinho mais, não acham? Nosso prefeito disse que isso é "uma dor de corno". Oras prefeito, não fala assim! Robin fez um filme do Peter Pan! Mas pensando bem, se a carapuça servir, eu bem sei um país que ele vai querer visitar!!

Ó PÁTRIA AMADA, IDOLATRADA, SALVE, SALVE..

Paz e bem.

Aline.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

I can do it...

Eu não mereço tanto...

Adoro crianças, pois elas tem uma sinceridade muito peculiar. Engraçado como desde pequenas, elas aprendem a "rotular" as pessoas e a criarem um padrão do que é normal ou não para uma pessoa de acordo com a idade dela. Acho que o fato de eu estar solteira, tem incomodado algumas crianças... Reparem no que algumas disseram pra mim este ano.

Caíque - 6 anos:

- Aline, porque você não tem namorado?
- Ah amor, porque a Line não conheceu ninguém legal ainda.
- Você tem que ir lá na minha igreja que tem um monte de menino no ministério de louvor...

*E aí? É só eu escolher?

Maria Clara - 5 anos:

- Você tem namorado?
- Não, ainda não...
- Porque?
- Porque não tenho...
- Hum... Péra aí...
- Pra você colocar na sua casa e arrumar um namorado!

*Me deu um "casalsinho" de porcelana se beijando. E agora? É só acender uma vela? Rs...

Izadora e amiguinha -(10 anos):

- Aline, você tá casada? - amiguinha.
- Não, estou solteiríssima!
- Ih menina! - Izadora - Você não sabe? Aline não gosta de namorar!

*Hum? Como assim?

Paz e bem.
Aline.

Saudade



Se me esqueceres, só uma coisa, esquece-me bem devagarinho...

Já em 2020...

Mais uma muito boa das ONGs ambientalistas. Líderes idosos, pedindo desculpas pela falta de ação. Fonte:http://www.g1.globo.com

"Desculpe, nós poderíamos ter impedido mudanças climáticas catastróficas... mas não impedimos".






Paz e bem...

Pra eles e pro planeta!!

Aline.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Dia mundial contra a AIDS.

Por que eu sei que é amor, que eu não quero nada em troca...



Fé é a cura!
Paz e bem.

Aline.

Twittei de vez

Decidi atualizar meu Twitter. Quando conheci o programa achei meio chato, mas depois que você começa a participar pra valer, não quer mais sair. É uma ferramenta onde você se diverte, se informa, se comunica e mesmo assim nem se compara com o Orkut, onde você praticamente não tem privacidade. No Twitter, por mais que você diga "o que você está fazendo agora", ainda dá pra se manter na discrição. Também é um meio para eu divulgar meu blog... Pra isso preciso mantê-lo sempre atualizado, coisa que nos últimos dias está meio difícil, pois comecei uma semana "pedreira".

Com isso, se alguém lê Aline, poderá me seguir também no Twitter a partir de agora.

Paz e bem.

Aline.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Caixotes de feira.

Meu blog não é pra dar dicas de moda nem de decoração, mas quando estava morando em Vitória, ajeitamos uma quitinete para eu ficar. Fiz mil planos de decoração, mas aí eu ia vendo como as coisas eram meio caras e aos poucos fui me contentando com o que dava pra ter. Mas como sempre gostei de arte costumizada, conheci a idéia de juntar caixotes de feira com cor e criatividade. Encontrei cada um lindo, mas só dei um jeitinho em um para colocar em meu banheiro, bem simples. É uma ótima idéia, de baixo custo e de muito bom gosto. Comprei cada um por sessenta centavos. No meu, eu colocava toalhas de banho enroladas, papel higiênico e outros objetos. Dá pra inventar diversos... Lembrei disso porque estou aqui no quarto onde fica nosso computador e estou tendo umas idéias bem coloridas! Veja como pode ficar super legal.









Cada idéia "massa", viu?! Risos... Onde encontrar? Ah, dá um papo no "moço da feira", no do sacolão perto da sua casa... Vai no Seasa!

Paz e bem

Line:)

Cãos e livros



Acho que encontrei uma boa aparência para meu blog. Até que ficou bem leve e mais parecido comigo. É meu terceiro dia em casa e chove aqui. Marley, nosso cachorro, está a cada dia mais impossível. Ele não respeita ninguém e não leva nada a sério... Acho que só pode ser resultado do nome o qual batizamos ele. Eu disse que era pra colocar outro, mas ninguém me ouviu. No filme Marley e eu, o labrador tem um comportamento assustador. Quem assistiu, sabe. Enfim, nada passa por ele. Já o Kangoo está cada vez mais "burguês". Cachorros...

Mudando de assunto, estou lendo o livro que tanto queria, Ensaio sobre a cegueira, de José Saramago. Comprei quando estive na Bienal em Vitória. Como estava quente aquele dia... Viviane me fez companhia e em plena feira do livro respondeu à um atendente da Saraiva que não gostava de ler. Ela teve que repetir a resposta duas vezes porque ele, meio incrédulo, também repetiu a pergunta. Sinceridade é uma virtude, amiga...
Já estou chegando ao final e confesso que não era o que esperava da leitura. A história é meio deprimente, apesar de apresentar a natureza humana como ela realmente é. Uma literatura confusa e que requer atenção em cada linha. É um livro sujo, chafurda, mas que nos faz temer a humanidade frente à uma situação de caos total. Uma epidemia de cegueira. Cada personagem é desafiado a superar e cultivar os valores básicos de uma sociedade, mesmo sendo levados a agirem como animais egoístas na luta pela sobrevivência. Puro instinto. De qualquer forma, ainda não terminei e por isso pode ser que ao final eu tenha uma outra percepção do que Saramago quis nos transmitir. Até então, de uma coisa eu sei... Eu nunca mais vou ver a cegueira com os mesmos olhos.

Paz e bem.

Aline:)

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Retornando

Meus últimos dias em Vitória foram bem legais. Depois da decisão de voltar para minha cidade e para uma "vida" da qual havia decidido me distanciar um pouco. Acho que o ser humano tem essa necessidade de se isolar um tempo da sua rotina e de tudo que está ao seu redor. Fiz e não me arrependo. Foi ótimo... deu um gás pra continuar! Mas voltando à Vitória, tive uma última semana corrida, ansiosa, triste e muito gratificante. Em cinco meses conheci pessoas divertidas e encantadoras que compartilharam momentos únicos ao meu lado. Estreitei o laço com meus familiares capixabas, tentei ajudar algumas pessoas com o que de bom existe dentro de mim, trabalhei, me sustentei, ri, li, chorei. Aprendi um monte de coisas, amadureci mais, senti falta, me senti sozinha às vezes, fui à praia e coloquei um piercing. Descobri que não sou tão forte quanto pensava ser e foi na minha fraqueza que entendi que poderia ganhar forças, desde que reconhecesse isso.

Conheci algumas pessoas, dentre elas Aretha, Waléria e Viviane. Três mulheres absolutamente diferentes, mas adorei todas, cada uma no seu jeito. Se eu fosse definí-las com músicas, daria "Leilão" pra Arerê xeléu-xeléu, "Canção da América" pra Wal e pra Vivi o último trecho de uma música da Fergie que diz: But I've gotta get a move on with my life... It's time to be a big girl now and big girls don't cry. Meninas que me fizeram tão bem e que nunca vou me esquecer do tempo que passamos juntas. Valeu cada segundo. Vou sentir saudades, viram? Também teve a Alê e a Dora, duas primas tão, tão lindas e especias. Não esquecendo os outros que também fazem parte de toda essa "muvuca" que às vezes é minha vida! Valeu a paciência gente!

Enfim... muitos dias bons e retornei profundamente grata por toda recepção que tive por lá, todo carinho e cuidado que tiveram comigo. Sei que deixei saudades e trouxe um bocado comigo também. Vitória é um ótimo lugar pra se viver. Recomendo! Viveria lá tranquilamente por longos anos... Mas sabe como é né? Vem Deus e muda tudo... e por isso sou mais grata ainda.

Que bom! Estou de volta...

Paz e bem.

Aline.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Missionário: Adote uma igreja.

Por Daniela Xavier.

Jocumeiros ou não. Brasileiros ou não. Meu objetivo não é a de levantar polêmicas. A sedução dos holofotes não me têm atraído, especialmente nesse nosso tempo que considero muito tenso e carente de saúde, em todos os níveis. A reflexão auto-crítica certamente será uma luz de Deus em meio as trevas. Ainda que alguns tentem negá-las, elas estão diante de nós.

Quando pensamos na chamada “Obra Missionária” (afinal, ainda há esperança, alguns pensam nela…), nos remetemos a um universo muito particular. São muitos os meandros, as estruturas, linhas, condutas e estratégias. Quem está diretamente envolvido nela, normalmente se encontram completamente esgotados, cansados, consumidos. São muitos compromissos, responsabilidades e demandas. A seara é grande, mas são poucos os ceifeiros. Nesse “universo” temos dialético, códigos de acesso, práticas comuns, e até regras específicas.

Todo esse processo, contudo, não é de hoje. É histórico. Já existe no Brasil, mesmo com o pouco tempo de “país enviador”que temos, um “conceito”, mesmo que de senso comum, daquilo que se entende como “missionário”. Já temos uma cara. Quer gostemos dela ou não. E quem a fez foi um processo histórico de relacionamentos que nós mesmos construirmos ao longo do tempo. Se ele é bom, glória a Deus. Se ele é mal… precisamos corrigir nosso erro. E sermos humildes o suficiente para isso. Eu considero que, no geral, ainda deixamos muito a desejar.

Os fatores negativos mais comuns e que marcam nossa imagem, no meu ponto de vista, são as seguintes:

-Missionário tem vida boa e ama viajar;
-Missionário vive pedindo dinheiro;
-Missionário não gosta de trabalhar;
-Missionário não tem amor à família.

E ainda tem outros excessos que beiram a ridicularidade: missionário casa? Missionário pode ir à praia?

Fico me perguntando: será que isso é apenas falta de visão e ignorância por parte da Igreja? Será que não temos uma parcela de responsabilidade nisso? Será que temos a capacidade de olhar essa realidade com uma visão mais ampliada que inclua uma reflexão histórica e auto-crítica?

Nosso procedimento é determinante para a perspectiva de “Missionário” que a Igreja terá. E mais, será determinante para a perspectiva de Missões desta igreja.

Penso que nós missionários, a Igreja Externa, a Igreja fora dos portões, precisamos rever nosso ministério não somente do lado de fora do templo, mas também nosso ministério dentro do templo. Ainda temos aquela responsabilidade de sermos padrão dos fiéis, modelos do rebanho.

Nos preocupamos demais com a abrangência do nosso ministério em nossas organizações e bases. Nos preocupamos em discipular nações, nos preocupamos com várias coisas e esquecemos, muitas vezes, que “nosso” ministério está vinculado ao Corpo de Cristo, em todas as suas manifestações.

Eu acredito que precisamos rever nosso modelo de relacionamento com a Igreja, no sentido específico. A Igreja local. A comunidade. Muitos missionários sequer frequentam Igrejas aos domingos. Mesmo diante de muitas dificuldades financeiras, que existem mesmo, não as nego, devemo rever nosso senso de prioridades.

Muitos de nós sofremos injustiças, é verdade. Muitos de nós fizemos o que deveria ser feito e mesmo o que estava além de nossas forças. Tem lideranças que realmente não conseguem enxergar a Grande Comissão. Ainda temos sim muitos de nós que andam a pé horas para chegar em igrejas do sertão. Que economizam para pregar em vilas. Que tem compromisso com igrejas do seu campo missionário. Mas infelizmente muitos de nós também temos negligenciado isso.

Tenho de concordar com amigos de várias organizações que dizem: o maior impecílio para a obra missionária são os pastores! Isso é muito triste. Mas é uma verdade paralela à nossa realidade. São muitas as histórias de missionários e pastores feridos por brigas e desentendimentos.

Mas acho que podemos sim tomar a iniciativa e nos apresentarmos como servos. Servos que se doem para que, por onde passarem, a chama da paixão pela obra se espalhe nos corações.

Pela graça de Deus temos tido muitos privilégios de aprender. Poderíamos somar bastante e termos um papel central no amadurecimento da Igreja na cristologia e na missiologia, para um novo tempo. O campo misisonário é a melhor escola teológica. Temos vivido isso. E estamos deixando de lado uma grande oportunidade de servir e mesmo fazer missões e discipular nações!

Quero te desafiar a algo meio inusitado:

Missionário: adote uma igreja.

Não preciamos nos render ao emaranhado de desculpas que usamos. A Igreja brasileira não é uma igreja missionária ainda. Estamos nos primeiros passos. Ainda seremos muito incompreendidos, mal sustentados, esquecidos, abandonados no campo. Mas precisamos pagar o preço de enfrentar essas mazelas e dar nossa parcela de contribuição para o fortalecimento da Igreja de Jesus. No procedimento, na fé, na pureza, no amor.

Você pode tomar a iniciativa. Adote uma igreja. Sirva nela. Seja o braço direito do pastor que está sozinho lá no interior. Ajude na Escola Bíblica. Dê cursos. Escreva cartas informativas e permita que outros participem de se ministério, orando por você e quem sabe até contribuindo. O Reino de Deus é feito por relacionamentos. Explique a eles o que é missões… Jesus deu tudo de si sem esperar nada em troca. Siga seu exemplo… dê a sua vida pelos irmãos (I Jo 3:16).

Missionário: adote uma igreja!

-Texto de Daniela Xavier, missionária de Jocum em Curitiba. Extraído do site de Jocum Brasil, parte da "Trilogia da Adoção".

Conheça Jocum: www.jocum.org.br

Paz e Bem.

Aline.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Sobre o Tragus

Amigos...

Coloquei um novo piercing na orelha. Do jeito que eu sempre quis... Apesar de ser do tipo que produz uma careta em todos que olham. Tipo: "Nossa, credo... Deve ter doído demais!" E sim... doeeeu! E está doendo mais ainda agora. Mas faz parte do processo de cicatrização. Estou cuidando direitinho e até fazendo uma dieta por causa das retrições com comida, usando os remédios e blábláblá. A cicatrização acontece de dois meses a um ano, isso porque foi na cartilagem e como a cartilagem da minha orelha é bem dura, foi heavy metal, assim diria uma colega.

Eu não tenho preconceitos em relação à piercings, só em lugares bizarros, indiscretos e exagerados. A minha tia disse que era pra eu sossegar com minha dor porque isso não é nada diante da dor do parto. Eu disse à ela que o parto normal, é normal, ou seja... Lá foi feito pra sair algo. Tem toda a natureza humana cosnpirando a favor, oras! Agora... colocar um "Tragus" é mexer onde está quieto, né? Mas eu fiz tudo como se devia fazer. Lugar certo, limpo, etc. e tal. Ah, tomara que fique jóia!Do contrário, vou ter que tirar. Enquanto isso, eu vou aguentando a minha dor... O meu parto! Risos.

Continuação...

Não faz nem um mês ainda que coloquei o Tragus e ele está ótimo. Acho que essa coisa da recuperação é muito relativo. O meu não inflamou e nem sequer saiu nada, mas também fui radical na primeira semana. Passei à pão integral, iogurte, leite, miojo, etc. Não comi nada mesmo que pudesse interferir na cicatrização. Com isso, está super tranquilo! Claro que os primeiros dias foram péssimos. Achei que minha orelha fosse cair em algum momento. Doeu horrores, mas passou! Não me arrependo e estou hiper feliz com o resultado. Ficou um charme!

Paz e bem!

Aline:)

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Mudou!

O nome do blog mudou gente! Espero que tenham gostado. A aparência vai mudar em breve também.

Até...

Line.

sábado, 24 de outubro de 2009

Por enquanto

Estar em casa sempre vai produzir em mim a sensação de estar num lugar que é meu. É como se eu não precisasse de mais nada e tudo que eu encontro aqui me bastasse. Amanhã é meu aniversário e decidi me dar de presente minha família. Não encontrei nada melhor para esse domingo especial. Afinal, é sempre muito bom completar mais um ano de vida ao lado de quem realmente se importa com você... haja o que houver! E eu nem me preocupo com o tempo, se é pouco ou muito. Vale o tempo que for...

Hoje, dia 24, cheguei bem cedo na rodoviária do Rio. Gosto de viajar do lado da janela. Diante de todo incômodo de passar oito horas sentada, parece menos incômodo, se é que me entende. Mas tive que ceder meu lugar para um casal oriental que chegou com uma menininha. Eles estavam separados e pediram para eu trocar para que pudessem sentar juntos. Sem problemas, é claro! Quando que eu vou conseguir dizer não? Sobrou pra mim a cadeira do corredor. Passei as oito horas me contorcendo toda. Às vezes, quando o sono me pegava por um breve momento, eu despertava com dores nos ombros, perna dormente, lençol no chão e travesseiro sem a fronha. Incrível, porque nem na minha cama eu faço tanta bagunça assim. Ao meu lado veio uma menina que iniciou a viagem ouvindo música. Era engraçado porque horas ela, de olhos fechados, cantava trechos da música em voz alta. Acho que nem percebia. Procuro evitar ir ao banheiro durante essas viagens. Não gosto e acho a pior parte. É o mesmo que fazer xixi dançando uma coreografia de Axé Music. Nossa, desesperador! Mas não pude me conter. No ônibus também haviam alguns rapazes de uns 3 metros cada. Risos... Eram grandes e os rotulei de Os meninos do basquete. Não sei se jogam basquete, apenas imaginei. Então, indo para o banheiro naquela escuridão, tropecei nas pernas de alguns deles que estavam esticadas pelo corredor. Coitados. Não cabia naquele espacinho entre uma cadeira e outra. E eu ainda pedi desculpas. Não devia ser ao contrário? Quem quase caiu foi eu! Enfim, fui ao toalete e... Bem, cheguei ao Rio! Nada como um banheiro estático!

Fiquei em média uma hora esperando meu irmão aparecer. A rodoviária estava bem cheia e agitada. Acho interessante esses lugares porque por ali passa uma diversidade incrível de pessoas. Tem gente de todo tipo, cor, jeitos... Aí vi também cenas muito legais. Encontros, reencontros, abraços rápidos e demorados, beijos frios e quentes. Tinha gente ansiosa, dormindo pelos cantos, gente empolgada, gente correndo... Tanta gente! Mas eu gostei mesmo dessa coisa do reencontro. Aí já sabe, né? Fiquei pensando nos reencontros da vida. Pensei que a gente encontra as coisas por acaso ou porque procura. Ou mesmo porque tinha que encontrar. Na verdade não acredito no acaso. E reencontramos também pela mesma razão. E eu sinto que reencontrar alguma coisa, que talvez se tenha perdido em algum momento da vida, pode ser algo tão especial... Porque acho que só afirma o fato de que você não pode viver sem.

E a vida vem e passa cheia de ofertas arrasadoras para que você se sinta satisfeito ou se complete... com as milhares de possibilidades que ela tem pra gente. Mas aí você percebe que só pode ser feliz de verdade quando você reencontra aquilo que encontrou um dia e decidiu, por livre e espontâneo amor, levar contigo por todos os dias... dessa vida.

Sinto que estou vivendo um reencontro e dessa vez espero que não se perca...

A vida é feita disso... De encontros e reencontros...
Idas e vindas!
Obrigada Senhor...
Nada pode apagar o que o tempo escreveu dentro de mim...

Mudaram as estações, nada mudou
Mas eu sei que alguma coisa aconteceu
Está tudo assim tão diferente...

...Mesmo com tantos motivos pra deixar tudo como está
Nem desistir, nem tentar agora tanto faz
Estamos indo de volta pra casa...


Estou em paz...

e bem!

Aline:)

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Se liga!

Algo está para acontecer... Mas o assunto é outro!

Mas amigos leitores... Tudo bem! Em breve novo texto! Mas tem uma novidade e você precisa ficar ciente!! O meu blog vai ficar de cara nova e domínio novo!! Mas isso não é pra agora! Só quero alertar você para o novo nome do blog que será:

euleioaline.blogspot.com
Anote aí! Em breve a mudança será feita!! É hora de mudanças... é tempo de assumir e de resgatar!!!! O bom é que ainda há tempo...
Abraço à todos!!
Paz e bem...
Aline.
Ps.: Dia 25 é meu aniversário... pra quem não sabe!! Risos...

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Três recados

Comprei três livros em setembro. O primeiro foi "A cidade do sol", de Khaled Hosseini. Li em dois dias porque não consigo esperar pra saber o final da história. O livro é fantástico, apesar de trazer uma realidade muito sofredora. Capaz de emocionar qualquer um, costumo dizer que ele deveria ser lido por mulheres de todo o mundo. Achei lindo e comovente. Como sempre levantei a bandeira (apesar de não estar a balançando no momento) pelos "povos distantes", deixo registrado aqui em meu blog o respeito que tenho pela memória daquelas mulheres que são diariamente sufocadas pela falta desse respeito. In memorian é fácil, né?! Quer emoção com lágrimas, sustos e momentos onde dá aquela vontade de entrar na história e esganar o vilão? Eu recomendo então "A cidade do Sol"!

O segundo foi "Sem medo de viver", de Max Lucado. Não diferente das dezenas de livros que ele já escreveu, nesse ele toca fundo em nosso medroso inconsciente moderno. Trata-se de uma leitura recomendada para todos que estão encarando desafios, mudanças, insegurança ou algo totalmente desconhecido. Um ótimo livro, mas já li melhores do autor. Se está buscando vencer esse desafio, Max nos encoraja a viver com menos medo e mais fé. Claro que ler esse livro não vai te libertar de nada que esteja sentido, mas pode trazer paz e conforto... Se estiver disposto a encarar o monstro do armário! Quer pular? Eu recomendo "Sem medo de viver".


O último que comprei ontem e terminei de ler hoje foi "A cabana". Lembro que havia pego ele na internet, mas nunca tinha parado pra ler. Tinha interesse, mas não o bastante. Quando cheguei à livraria ontem, fui intencionada a comprar -Ensaio sobre a cegueira- de José Saramago. Quero muito ler esse livro (ainda mais porque quando fui fazer meu cadastro na biblioteca da Transcol, onde posso pegá-lo de graça, fui impedida pelo fato de não ter nenhum documento que comprovasse minha residência em Vitória. Minha identidade natal ficou abalada. Falarei sobre isso outra hora. Puro preconceito!), mas ele estava além do que eu podia pagar naquele momento. Então andando entre aquele mundo encantador que é a livraria, eu deparei com uma pilha de "A cabana". Peguei um e continuei olhando os outros. Com um ar não muito satisfeito, decidi por ele mesmo, afinal um livro que está na lista dos mais vendidos no mundo, não pode ser tão ruim assim.

Bem... não tenho o que dizer sobre ele, apesar de não ser novidade a mensagem que ele trás, pelo fato de em algum momento da minha vida eu ter vivido essa experiência. Não sei onde isso se perdeu... Juro que faltam palavras. Estou processando tudo que li. Apenas que superou todas as minhas expectativas. Veio na hora certa! Isso é incrível! Poderia ter comprado outro... Mais do que nunca estou percebendo que Deus, diante de qualquer pessoa que seja, é o Único capaz de apostar em mim mesmo vendo que minha corrida é tão, tão lenta. Ele deve mesmo saber que no final dela sou eu quem vai alcançar a linha de chegada. O livro é perfeito, pra quem quiser que ele seja. Quer a vida com abundância prometida, encontrar Deus e relacionamento com um "trio parada dura"? Leia "A cabana". Mais do que qualquer outro, não só recomendo como te daria de presente se pudesse! Desfrute...

Se o mundo conhecer a Ti...

Sempre...

Aline.

sábado, 26 de setembro de 2009

Coisa de mano

Ah ti munitim!!

Drigo fez isso e colocou lá no orkut dele, dizendo que essas coisas o fazia lembrar de mim! Ah, amei né?! Só quem me conhece sabe... O engraçado é que é verdade! Amo...


Paz e Bem!
Vem que tem...

Line.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Mais uma de amor.

Gosto dos dias em que faço poesias. As simples. Lembro de uma época em que duas por dia eram pouco. O tempo me consome e por isso, tenho me dedicado pouco à elas. Quando inspirada, basta qualquer objeto ou imagem pra que existam. Lendo uma revista no meu trabalho chamada Hipe (acho que é assim que se escreve), vi a fotografia de um personagem do qual nunca tinha escutado falar. Foi suficiente pra mim o lirismo que a foto me transmitiu e a vontade que estou de ler um certo livro. Tem dias que a gente amanhece assim: dando amor pra Deus e o mundo.

-Desculpa se te chamo de amor

Eu queria meu bem
Mas já são quase seis e o sol já se foi
Me mexer no seu ritmo
Balançar dentre dedilhos
Num som que só você faz.
Eu queria meu bem, mas a noite já vem vindo
Ser a prosa dos seus versos
O barulho do seu violão
A música que te move em canção.
Te cantar numa seresta.
Te encantar numa seresta.
Dom-dom-dim, dim-dim-dom.
Queria tanto meu bem
Mas tem dia que é escuro
E não consigo te ouvir.
Vê minha saia rodada de vento?
Vê meu pé sambando o que vem de dentro?
Dó-ré-mi
Desculpa de te chamo assim.
É que te falo amor, amor, amor...
Sol-la-si.
Então canta pra mim.

Aline-Chegada da primavera em 2009.
Paz e bem.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

I'm so...

Então...

Eu? Vou bem! Obrigada! Eu sou caseira, sabe? Ultimamente tenho estado bastante em casa mesmo, passando mais tempo com meus livros (tenho investido neles), cultivando minha espiritualidade... buscando entender Deus, como sempre! Também dando espaço à minha feminilidade... me descobrindo, me lendo! É isso... a vida vai tomando seu rumo e a gente cresce! O negócio é ter fé nela... pra se encontrar um dia e ter a certeza que nada foi em vão!

I'm so...

"Por tanto amor
Por tanta emoção
A vida me fez assim
Doce ou atroz
Manso ou feroz
Eu caçador de mim
Preso a canções
Entregue a paixões
Que nunca tiveram fim
Vou me encontrar
Longe do meu lugar
Eu, caçador de mim
Nada a temer senão o correr da luta
Nada a fazer senão esquecer o medo
Abrir o peito a força, numa procura
Fugir às armadilhas da mata escura
Longe se vai
Sonhando demais
Mas onde se chega assim
Vou descobrir
O que me faz sentir
Eu, caçador de mim"

-Milton Nascimento-


Paz e bem...
Vem que tem!
Aline:)

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Senta que lá vem a história

Por Aline Moreira

Quem descobriu o Brasil é o tipo de coisa que ninguém esquece. Na pressa, talvez alguém já tenha dito Pedro Álvares Colombo, mas logo trocou por Cabral. Li um livro chamado 1808 do jornalista e escritor Laurentino Gomes. Foi uma leitura lenta de 414 páginas, divertida e repleta de informações que deveriam fazer parte do conhecimento de todos os brasileiros. Nos mínimos detalhes, Laurentino traduz em palavras a saga de “uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta” que enganaram Napoleão e mudaram a história de Portugal e do Brasil. O livro me ajudou a entender coisas que, até então, não sabia o motivo nem de onde vinham suas raízes. Olhar agora para o Rio de Janeiro esclarece a razão de um sistema falido, decadente e uma sociedade corrupta, onde viver em busca dos próprios prazeres é mais importante do que se sujeitar ao exercício de uma cidadania honesta e tão sonhada desde que o Brasil se entende por nação, não deixando de reconhecer, é claro, inúmeros benefícios que também plantaram por aqui. Do ano de 1808 até 1822, onde às margens do rio Ipiranga, em São Paulo, D. Pedro proclamou a independência do Brasil, a família real viveu em nosso país e trouxe grandes mudanças, deixando ao mesmo tempo marcas muito profundas e negativas que até hoje não conseguimos nos livrar. Dentre toda exaltação e fracassos, extraí dessa história fatos surpreendentes que nos mostram como a presença dessa família influenciou no comportamento e estilo de vida dos brasileiros, principalmente os da cidade do Rio de Janeiro, lugar onde eles passaram a maior parte do tempo.

Quem imagina que D. João VI não gostava de tomar banho? A idéia que fazemos de realeza é impecável, por isso a surpresa. Repetia a mesma roupa todos os dias mesmo que estivesse suja e rasgada, tinha medo de trovões e era extrememente sedentário. Carregava pedaços de frango nos bolsos para comer nos intervalos de suas refeições. Os seus escravos tinham que esperá-lo dormir para costurar os rasgados das suas vestes em seu próprio corpo. Já Carlota Joaquina, sua esposa com quem teve nove filhos, detestava o Brasil. Sob ameaças, exigia que as pessoas lhe prestassem homenagem quando saía pelas ruas do Rio. Durante a vinda de Portugal, ela e outras mulheres, incluindo suas filhas foram infestadas por piolhos que tomaram conta da embarcação. Tiveram que lançar suas perucas ao mar e raspar as cabeças. Ao chegar ao Rio, as “cariocas” da época acharam que era moda européia andar careca e logo cuidaram de raspar suas cabeças também. Mas o Brasil de D. João VI não se resume somente à graçolas. Laurentino mostra que a fuga da família real para o Rio de Janeiro ocorreu num dos momentos mais apaixonantes e revolucionários do Brasil, de Portugal e do mundo. Guerras Napoleônicas, revoluções republicanas e grande escravidão marcaram o início de uma nova era. O Brasil passa agora a estar de portas abertas para o mundo. Desde então, passamos a ser marcados e influenciados por tudo e todos que vinham de outros países. Éramos uma nação!

É interessante pensar nessa (re)evolução até os dias de hoje. Estamos a um passo de entrar na 1ª década do 2º milênio e somos diariamente sufocados pelas mudanças que acontecem a cada instante. Quem não estiver conectado, fica para trás. As horas parecem estar passando mais depressa e as crianças estão mais espertas. Tudo mudou! Uma das coisas que ainda permanecem é a questão da moda e como ela é capaz de “moldar” as pessoas. Lembra da cabeça raspada? É por aí. Eu, por exemplo, posso dizer que segui algumas tendências das quais hoje me lembro e só faço rir. Quando criança gostava do desenho “Cavaleiros do Zodíaco”. Lembro de usar uma blusa com estampas do desenho, saia jeans, colete jeans e tênis que, quando pisado, acendia uma luzinha vermelha.Quem não teve um desses? Era o máximo! Quem não se lembra da mochila de bichinhos de pelúcia? Eu tinha uma que era um cachorro, dentre muitas outras modas. A década de 90 começou com o colapso da União Soviética e o fim da Guerra Fria, sendo esses adventos seguidos pela globalização e capitalismo global. Vários países acenavam para a democracia, surgia uma nova moeda e um novo modelo econômico se instalava. O desemprego, as taxas de pobreza e as denúncias de corrupção eram (e, infelizmente, ainda são) constantes. Fatos marcantes para a década foram a Guerra do Golfo e a popularização do computador pessoal e da Internet. Tudo começa a ficar mais fácil, acessível e livre. As mudanças foram radicais e rápidas e niguém quer mais esperar. Quando se consegue dinheiro para comprar um MP4, acabaram de lançar o MP16- Tele/Ultra/Megatransport. Calma! Esse ainda não foi lançado. Mas não deve estar muito longe. Estamos evoluindo! O Brasil hoje faz parte do BRIC (um acrônimo criado em novembro de 2001, pelo economista Jim O'Neill, chefe de pesquisa em economia global do grupo financeiro Goldman Sachs, para designar, no relatório "Building Better Global Economic Brics", os quatro principais países emergentes do mundo: Brasil, Rússia, Índia e China). Estima-se que em 2050 o Brasil ficaria em 4º lugar no ranking das maiores economias do mundo e seria o suficiente para alimentar 40% da população mundial. São apenas estatísticas.
Agora você consegue imaginar o que estaremos usando em 2050? Como será o mundo e a moda daqui a 40 anos? Estimule a sua imaginação! As minhas não caberiam aqui!

Paz e Bem.
Aline Moreira.
(Texto - Jornal RJ.)

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

domingo, 30 de agosto de 2009

Tele(sem)visão

Ei... assim dizem os capixabas. Carioca fala oi, beleza, e aí, já é, pois é, então...

Comigo acontecem umas coisas...

Alê me emprestou uma televisão até que a minha chegue lá do Rio. Ela é uma Tv tranquila, até que um dia ela decidiu parar do nada. Tudo bem. Era fim de semana e eu nem estava em casa para assistir. Mas daí a segunda chegou. Já era noite quando eu tentei ligar outra vez e só se ouvia as vozes. Nada de imagens. Alguns segundos e pronto! Ela voltou ao normal. Vinha muito bem nas últimas semanas quando outra vez: Pluctplactzumzumzum&%$#@*. Ela parou! Era sábado e eu estava de saída. Nem liguei. Pensei: Ah... segunda ela volta. Passei o domingo tomando um sol e saí o resto do dia. Pra que televisão?

Pois é! Chegou segunda, fui trabalhar e ela nada. Cheguei tarde em casa, sem sono e quando fui tentar ligá-la, nada outra vez. Deixei a luz vermelha piscando pra lá. Uma hora ela voltaria. Fiz o que tinha que fazer, preparei algo pra comer e de repente... vozes. Yes! Teria Tv pra assistir. Mas eram só vozes. Gente, que agonia! Eu sentada na cama ouvindo altos papos em Caminhos das Índias. Tenha dó... Me senti como se estivesse ouvindo aquelas novelas de rádio, sabem? Alguém poderia me dizer a cor do Saree que Maya estava usando? Fiquei curiosa...

FAMÍLIA CARIOCA... dá pra mandar a Tv pelo Drigo esse fim de semana? Amo vocês!

Paz e bem.
Aline.

Kangoo... nosso cahorrinho carioca.

Saudadão fofo... love you!!
Paz e Bem...
Line.

De que lado você está?

“Que diferença faz o que você tem? O que você não tem é muito mais.” Essa é uma frase de Sêneca, um filósofo romano, nascido em Córdoba pouco antes de Cristo. Casualmente folheava uma revista de “nacionalistas inconformados” e encontrei esse pensamento entre um meio fútil, consumista e capitalista ao extremo. Achei ideal para o ambiente em que ele se encontrava. Não há uma só página que não seduza nossos olhos com tanto luxo, riqueza, prazer e vaidade. Uma sociedade enxuta pelo falso poder que adquirem com o cifrão que rege suas vidas. Pessoas que são avaliadas pelo que elas possuem de maneira palpável e que de alguma forma vai fazer com que elas se sintam melhores em todos os sentidos. A Era em que vivemos movimenta uma disputa difícil e acirrada entre os homens: TER x SER. Há tempos foi dada a largada. De que lado você está?

Comecei a perceber como nós priorizamos coisas dispensáveis. Absolutamente. Acho que na verdade é que até as julgamos importante, mas como o homem não sabe julgar, se perde em seus anseios e possibilidades. Se um dia entendermos que podemos viver com o suficiente, a desigualdade entre as pessoas não será mais vista como um discurso político. Já não se fala mais em desigualdade como antes. Tornou-se algo igual. Infelizmente. Ninguém gosta do suficiente. Nunca é o bastante. Nós estamos passando por uma severa globalização pós-industrial. O fato do homem está constantemente adequando-se a essas mudanças, que exigem novas abordagens, novos conceitos, nos pede que acreditemos numa transformação de mente, um reposicionamento no tempo em que vivemos. Mudança de valores implica em muito mais do que uma simples conversa ou uma palestra motivadora. É questão de tempo dedicado à pessoas e investir em pessoas, de maneira intencional e relevante, é hoje um grande desafio. Pensar em consumismo nos transporta a uma dimensão muito real, onde o que você possui representa aquilo que você é. Isso não é bom, mas é um fato.

Consumismo é o ato de consumir produtos ou serviços, na maioria das vezes, sem consciência. A diferença entre o consumo e o consumismo é que no consumo as pessoas adquirem somente aquilo que lhes é necessário para sobrevivência. Já no consumismo a pessoa gasta tudo aquilo que tem em produtos supérfluos, que muitas vezes não é o melhor nem o que ela precisa, porém é o que ela tem curiosidade de experimentar. A explicação da compulsão pelo consumo talvez possa se amparar em bases históricas. O mundo nunca mais foi o mesmo após a Revolução Industrial. A industrialização agilizou o processo de fabricação, o que não era possível durante o período artesanal. A indústria trouxe o desenvolvimento, num modelo de economia liberal, que hoje leva ao consumismo alienado de produtos industrializados. Além disso, trouxe também várias conseqüências negativas por não se ter preocupado com o meio ambiente. Eis aí minha disposição em promover sustentabilidade. A Revolução Industrial do século XVIII transformou de forma sistemática a capacidade humana de modificar a natureza, o aumento vertiginoso da produção e por conseqüência da produtividade, barateou os produtos e os processos de produção, com isso milhares de pessoas puderam comprar produtos antes restritos às classes mais ricas, e olha que nem incluí a máfia da “pirataria”.

A sociedade capitalista da atualidade é marcada por uma necessidade intensa de consumo. O que gera em mim uma falta de expectativa de que o ser humano entenda o seu verdadeiro valor, é exatamente a influência que tudo isso tem tido sobre a vida dos jovens, principalmente. E isso independe da classe social em que ele vive. Hoje, vale muito mais a roupa que ele veste, o tênis que ele usa e os lugares que ele freqüenta do que os ideais que o sustenta. O valor do homem deve se firmar naquilo que ele é, não nas coisas que ele tem. Sinto que a cada dia que passa, o sistema capitalista tem conseguido promover mais o lado negativo do que qualquer positivismo que ele possa apresentar. Vale a pena refletir sobre em que estamos construindo nossas vidas e quais os legados que vamos deixar para as gerações futuras. Mesmo com toda pressão que o mundo tem exercido sobre nós, somos capazes de equilibrar e pensar num “todo”, de maneira consciente e justa. Se agirmos com indiferença, seremos apenas um acréscimo no imenso coral da humanidade. Sei que o mundo não vai mudar da noite para o dia, mas querer ser parte dessa transformação, é um começo. Albert Einstein disse uma frase que levo comigo por onde vou: “Uma mente que se abre a uma nova idéia, jamais retorna ao seu tamanho original.” Abra a sua mente e faça a escolha certa. Você é responsável pelo mundo em que vive. Afinal, onde está firmado o seu valor? Nas coisas que você tem ou naquilo que você é? Pense nisso!


Paz e Bem...
Aline Moreira.

Converse com Aline: aline.rodriguez@hotmail.com

O ideal que nos sustenta

(Como tem gente que não tem acesso ao jornal, a partir de hoje passo a divulgar no blog os textos que escrevo para "O Redator", no Rio de Janeiro.)

- Assim que Barack Obama tomou posse da presidência dos Estados Unidos, saiu uma reportagem num jornal apresentando o homem que estava por trás do seu discurso. O rapaz tem 27 anos e fez com que cada palavra dita pelo presidente ecoasse pelos continentes cheias de esperança. Naquele dia esse sentimento foi contagiante. Quando li sobre aquele jovem me senti motivada, afinal pensar em escrever o discurso do meu presidente é algo inspirador. Como se fosse um pôster, colei a reportagem na porta do meu guarda-roupa.

É a primeira vez que escrevo para um jornal. Escrever para mim é uma questão de expressão, sina e necessidade. Gosto do que faço e faço porque amo. Quando surgiu essa oportunidade, ela veio acompanhada da liberdade de expressão. Todo comunicador que se preze, tem isso como um grande alvo em sua carreira. Geralmente é determinado um assunto para o escritor e na maioria das vezes está relacionado a algum acontecimento de ordem nacional ou que esteja fluindo pelo mundo afora. Escrevemos para um perfil que gosta do que é notícia, do que movimenta a sociedade e gera curiosidade. Assuntos que atraem a multidão. Por isso, acredito que hoje o comunicador está um pouco adestrado por esse sistema e quando ele ganha liberdade para escrever para esse público, surge uma interrogação. Não é coisa que acontece com todos, mas estou falando de algo que faz a humanidade caminhar. Enfim, eu ganhei essa liberdade e isso é muito bom. Diante disso comecei a pensar no contexto social em que vivo. No estilo de vida que os jovens da minha região levam, das coisas que eles gostam, da realidade que enfrentam nos seus dias de sol e chuva com ônibus cheios e um “pancadão” domingo à noite numa casa de festas. No nível de vaidade que consome suas vidas, suas expecativas e perspectivas. Se elas existem ou não. Na desigualdade, na maneira como eles tem buscado se inserir num mundo pós-moderno, onde a tecnologia moderna já não é mais novidade. Pensei nas mentes cheias e nas mentes vazias, onde ser “orkuteiro” de plantão é moda. Porém, não! Eu não tenho orkut. Por decisão, antes que se tornasse uma necessidade como já é para a maioria.

Uma diversidade de possibilidades. Poderia escrever sobre todas essas coisas aqui e mesmo assim talvez não fosse o ideal. Afinal, o que é ideal para os jovens de hoje?
Tenho buscado ler um pouco sobre *Sustentabilidade. É um assunto de extrema importância e muito interessante, mas que infelizmente não interessa o bastante a ponto de influenciar no comportamento das pessoas e na mudança de mentalidade. Somente os seres elevados conscientemente são capazes de compreender a necessidade de ser sustentável. Isso me fez refletir em até que ponto as pessoas da nossa cidade são conscientes e disciplinadas o suficiente para fazerem a diferença diante das necessidades do nosso planeta.

Estou percebendo como mínimas atitudes podem trazer benefícios para o futuro. Mas falar sobre futuro com jovens que tatuam “Carpe Diem” em seus corpos pode ser um desafio. A verdade é que nós nos importamos o mínimo com tudo isso. A campanha que fizeram a pouco tempo chamada “A hora do planeta”, foi uma iniciativa muito nobre. Imagino que ações como essa, poderiam fazer parte da nossa rotina. Como disse uma dia Mahatma Gandhi, precisamos ser a mudança que queremos ver no mundo. Todos os desastres naturais que temos visto acontecer tão de perto, são resultados da nossa ignorância e negligência com algo que, por incrível que pareça, precisamos para nossa sobrevivência. Por essa e outras, vale a pena investir nosso tempo em boas ações na luta pela preservação dos patrimônios naturais que a vida dá para a gente. Daí você pergunta: E o que eu tenho a ver com isso? Tudo! A terra é quem te sustenta. Numa de suas campanhas publicitárias, a Ong Greenpeace nos trouxe a seguinte reflexão: “Quando a última árvore tiver caído, quando o último rio tiver secado e quando o último peixe for pescado, vocês vão entender que dinheiro não se come...”

Boas idéias movem o mundo. Faça o seu movimento. Pense nisso!

Paz e Bem...
Aline Moreira.

*Sustentabilidade é um conceito sistêmico relacionado com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana. Propõe-se a ser um meio de configurar a civilização e atividade humanas, de tal forma que a sociedade, seus membros e suas economias possam preencher as suas necessidades e expressar o seu maior potencial no presente, e ao mesmo tempo preservar a biodiversidade e os ecossistemas naturais, planejando e agindo de forma a atingir pró-eficiência na manutenção indefinida desses ideias.

Converse com Aline: aline.rodriguez@hotmail.com

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Amigos leitores

Tô em falta! Eu sei! Não tenho escrito nada por aqui porque estou sem computador e internet. É muito difícil manter o blog atualizado sem essas ferramentas. Nem imagina como eu queria poder estar dando meu máximo, mas...

Enfim... assim que der vou colocar coisas novas aqui. Obrigada pelas suas visitas!! Tudo de bom...

Paz e bem!

Aline.

domingo, 26 de julho de 2009

Tempo, tempo, tempo... Faz, falta, corre, se perde! Minha nossa! Mas estou aqui. Já faz quase dois meses que estou aqui em Vitória e muitas coisas tem acontecido, principalmente na minha cabeça. Confesso que a idéia de começar a levar uma vida independente, dá o maior frio na barriga. As experiências são boas e sei que só tenho a aprender com tudo. Algumas mudanças. Cortei mais meu cabelo. É um vício muito bom essa coisa de tesoura. Tenho trabalhado bastante e não vejo a hora de começar minha faculdade. Estou preparando uns textos bons para postar aqui. Estava meio ocupada nos últimos dias ajeitando minha quitinete e falando dela, já estou nela. Nesse último sábado já dormi lá. Tudo é muito simples, mas aos poucos vou deixando com a minha cara. É difícil montar uma casinha, por mais simples que seja. Gasta-se dinheiro e você nem vê ele indo embora. A responsabilidade agora é dobrada, afinal sou eu e eu nessa nova jornada. Já tenho uma cama de casal... sonho de todo solteiro, mas é só minha. Gosto de coisas simples. Estou amando tudo, apesar de tudo.

Viver aqui está sendo muito bom, apesar da distância da minha família. O resto a gente dá um jeito. As pessoas aqui são meio fechadas. Quando atendo uma carioca no meu trabalho, parece um alívio para ambas. Conversamos pelos cotovelos! E falando nisso, tenho encontrado bastante gente da minha cidade por aqui. Esses dias estive com uma que tinha o Corcovado tatuado na nuca. Não cheguei nesse ponto ainda, apesar de ter vontade de ter uma um dia. Mas como pra mim tudo tem que ter um significado... que esse seja especial e na hora certa. O inverno aqui tem me maltratado. Muita alergia todo dia. Incontáveis espirros. Que dó de mim! Risos... Já tenho andado sozinha por alguns lugares. Não posso ficar dependendo dos outros pra conhecer as coisas. Esses dias fui ao shopping sem companhia e o pior... sem grana pra gastar. Risos. Se pensarmos bem, a melhor coisa é ir a esses lugares sem dinheiro. É uma perdição! É isso por enquanto. Sem muitas novidades. Em breve textos novos. Vou postar os dos jornal aqui, para quem não tem acesso à ele. Abraço à todos!

Ps.: Pai, mãe e Drigo... amo vocês!! Sempre! Line.

Paz e bem!
Aline:)

terça-feira, 30 de junho de 2009

Diária

Muito bom. A internet voltou aqui, porém muito lenta. Risos... Alessandra acorda às 6h da manhã pra conseguir entrar. Agora vou conseguir está mais atualizada no blog. Então, tivemos uma semana intensa. A morte do rei do Pop parou o mundo. Vai deixar saudades. Aqui tem feito dias lindos. Muito sol e aquele frio no fim do dia. O céu azul demais. A chuva vem (in) justamente no fim de semana. Estou muito feliz com algumas coisas que tem acontecido, mas não vou compartilhar aqui. Só tô feliz e isso é bom! É legal demais você construir sua vida do seu jeito e ver tudo dando tão certo. Deus... obrigada! Minha oração é para que você seja o centro de tudo isso. À Ele a graça por todas as coisas!

Por enquanto é só. Em breve sairá mais uma edição do jornal com minha segunda publicação, aí no Rio. Acho que deixei aí uma parte muito boa de mim! Desfrutem...

Lembranças à todos... do jeito que deve ser! Saudades mãe, pai e Rodrigo!!! Beijo e me liga!

Paz e Bem.
Aline:)

Notícias vitoriosas

Três semanas. É esse o tempo que estou aqui em Vitória. E algumas coisas aconteceram mais rápido do que esperava. É ruim está longe de casa, da minha família... Mas é muito bom está também vivendo coisas novas. Acho que supro muitos defeitos com a coragem que tenho de mudar. Até demais... Isso realmente não me intimida. Lembro do meu doce vagabundo aí ao lado que o mundo pertence a quem se atreve e a vida é muito para ser insignificante. Então, vamos que a fila anda, né?

Como tudo na vida, viver aqui tem o lado bom e o lado ruim. Às vezes me sinto um bichinho fora da sua habitação. Uma nova geografia me desafia todos os dias. Um novo sotaque ecoa na minha rotina. Construir tudo de novo... eis a questão. Falei com minha mãe no Rio esses dias e disse que era chato não ter “amigos”. Sinceramente, sabe-se lá se isso é até bom!? Meus sábados à noite foram em casa ou em casa. Sinto falta de sair pra rir como fazia aí, mas nada que o tempo não me traga. É que tem momentos que pareço morar aqui uma eternidade. Toda vida... quem me dera. Se fosse assim não carregaria alguns fardos em minhas costas. Apesar de me sentir leve... Algumas decisões servem mesmo para nos aliviar. Alessandra, minha prima, tem sido fundamental. Ela e minha mãe se parecem muito, logo, é muito confortável. Ale se preocupa e tem me ajudado bastante. É divertida e de uma humildade sem tamanho. A simplicidade dela contagia a gente e a mania de economia vai me ajudar bastante nesse tempo de recomeço. Guilherme, meu primo de 10 anos, é super carinhoso, mas quando está em casa pela manhã não sossega enquanto não me acorda. Faz questão de implicar comigo às vezes. Tem um gênio forte. É do tipo “do contra”, mas é muito engraçado. Quer ver eu tirar ele do sério é dar uma lambida na bochecha dele. Se ele pudesse, a rançaria fora. Esses dias o fiz e ele passou detergente. Walas, o homem da casa, vive três dias em um. Tudo pra ele é muito rápido. Vê 1.897 filmes num fim de semana e tem uma vida saudável, sabem? Um domingo desses, ele acordou às 6:00h e almoçou 10:30h da manhã. O que ele comeu? Galinha ensopada. Isso que é sustância! Era ele de um lado com aquele “pratão” e eu tomando meu café. Rotina é igual religião: Não se discute! O mais difícil de tudo até agora está sendo tomar banhos frios. Aqui é na chuveirada! Minha nossa! A primeira semana foi deprimente. Eu já dormia pensando no de amanhã. Mas já estou acostumando. Depois de ficar uns cinco minutos olhando a água caindo, eu entro pulando e me contorcendo toda. Claro que o lado positivo é que minha rinite deu uma boa melhorada... Mas nada como um banho quente. Que saudades...

A notícia mais legal é que já estou trabalhando. Comecei terça feira passada, minha segunda semana aqui. Aconteceu rápido demais, mas foi um presente de Deus. É um trabalho bastante novo, mas estou gostando. Numa clínica de estética, na praia do canto, área nobre de Vitória. Tudo muito fino e elegante. Bem diferente do meu perfil em diversos fatores. Estou sendo treinada e estudando para atuar como esteticista corporal. Faço Indermoterapia. Mulheres? Eis aqui o fim das celulites! Alguém já imaginou Aline numa coisa dessas? Não? Nem eu! Mas decidi abraçar e investir com excelência. Estou me dedicando o máximo. O ambiente é clean e estimula a nossa capacidade vencer alguns preconceitos. Lá, vaidade é uma regra, mas não chega à tirania. Buscar a beleza faz parte da rotina. Vixe, eu usando terninho, toda social, de escarpam e maquiada até às unhas? Esse é meu novo eu.

Não conheço a cidade. Mas vou dando meu jeito. Pego duas conduções por dia. Olha que cansa, hein?! Aos poucos vou me adaptando. Tem desafios que dá gosto... Risos. Todavia, estou bem mesmo. Tirando a falta dos meus pais e do meu irmão. Não sei quando volto ao Rio... Um dia eu vou. A verdade é que não vejo a hora do verão chegar. Verão aqui é tudo de bom. Trabalho colada na praia... ô vida difícil meu Deus! É isso, aqui é Aline direto da cidade da vitória, para todos que tiverem disposição em passar por aqui. Obrigada pela visita. Abraços à todos e aproveitem a vida...


Paz e Bem.
Aline:)

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Só vitória!

Amigos... estou em Vitória-ES e bem. Fiz uma boa viagem e tive as duas cadeiras só pra mim. Dormi meio torta, com pés pelas mãos, mas foi tudo muito tranquilo! Graças à Deus. Foi maravilhoso chegar aqui. É uma parte da família que temos muito doce, simples e feliz! A casa que estou é dos meus primos: Alê, Wallas e Gui. Como tudo tem um porém... Poréeeemmmm, foi tão ruim ao mesmo tempo partir. Dentro do ônibus, ver meus pais... Nossa! E eu tentando me fazer de forte. Difícil ter que ficar tão longe das pessoas que mais amo... Mas é um tempo que preciso e eles mais que ninguém sabem disso e me apóiam! Família é tudo, viu?

Enfim, vim pra cá sem me despedir de ninguém. Conto no dedo pra quem dei um "tchau". Algumas pessoas por opção, outras porque não tive como, mesmo querendo falar com elas. Mas para todos... fica um sorriso e a alegria nossa de cada dia. Queria que soubessem que estou bem. Estou na verdade buscando a vontade de estar sempre assim, procurando fazer coisas que gosto, construindo uma nova fase... Recomeçando outra vez!! Não tenho medo de tentar, e tentar, e tentar... Uma hora eu acerto! Sei que vou acertar! Nasci pra dá certo, poxa!! Péra... eu dei certo! Risos...

Vou continuar a escrever para o jornal. Fiquem ligados aí e torçam por mim aqui... aqueles que gostam de verdade, acreditam de verdade e nunca vão me dar motivos pra pra partir sem querer me despedir!! O mundo dá voltas... e eu vou rodar com ele!! Isso aí... Estarei sempre aqui, compartilhando as boas novas da minha vida capixaba!! Um bom lugar pra se viver... Vâmo que vâmo!! Saudades do Rio...

Paz e bem.
Aline:)

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Twitterada

Hoje fui conhecer o Twitter. Parece que é legal, mas requer mais de você do que o orkut. O Twitter é um blog em miniatura, onde você pode fazer suas atualizações em textos de no máximo 140 caracteres. Nunca! Isso pra mim não dá. Sou exagerada no que escrevo, por isso que a idéia principal dessa rede são as atualizações em tempo real. Para quem tem uma vida muito agitada e passa o dia conectado de alguma forma e souber usar... Pode ser o máximo! A frase de chamada é: What are you doing? - O que você está fazendo? Sinceramente, não se encaixa muito com o meu perfil ficar na internet relatando cada passo que dou na minha rotina, até porque, quem vai querer saber o que Aline anda fazendo? É interessante demais para pessoas públicas, que o mundo inteiro acompanha, tipo o presidente dos Estados Unidos que já tem o seu com milhares de seguidores. Estou procurando ele por lá. Quero muito saber como relatam o dia-a-dia dele. Imagino coisas do tipo: O presidente acordou... Acho que marcações assim são o que o público quer saber. A história chata da rotina daqueles que a gente acha que não é gente. Isso é tão esquisito! Quando era criança ficava pensando: Nossa.. será que a Xuxa come bananas ou a Sandy faz cocô? Quem nunca pensou uma coisa do tipo?

O site é simples e está em inglês e não há ainda versão em português, nem mesmo previsão. Li que o criador - Jack Dorsey - não está interessado nessa possibilidade. Mas para os que estiverem interessados e dispostos a fazer parte disso que é uma febre mundial, acesse o site twitter.com e entre nessa. Para os que gostam da idéia de ficar o tempo todo dizendo o que está fazendo, mas não estão afim de encarar o inglês, o Yahoo criou um clone do Twitter em português. Chama-se Yahoo Meme. Engraçado, né? E para completar, no lugar do passarinho eles usam cachorros. O site ainda não está ativo, mas se quiser saber quando isso vai acontecer, acesse o site meme.yahoo.com e inclua seu e-mail lá. Você será avisado. Já o fiz, pelo menos se tiver que contar o que ando fazendo da vida, que seja para os brasileiros.

Paz e Bem.
Aline:)

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Rapidinha do mestre Caíque

Essa semana foi aniversário do Caíque. Na última quinta-feira ele não teve aula e passou o dia inteiro aqui em casa. Enquanto eu preparava nosso almoço, ele ficou sentado na pia conversando comigo. Tô pra ver criança que fale mais do que ele... Tem assunto de sobra. Conversa vai, conversa vem...

- Line, você vai me dar um presente?

- Caíque, não pode pedir presente. Não é assim que se faz...!

- Ah, tá!

Uns segundos pensando:

- Line, você vai me dar um presente por favor?

Agora vocês entendem a diferença, a sutil diferença, entre pedir um presente e saber pedir um presente. Aprenda com o Caíque! Educação é fundamental...

Paz e Bem!

Aline:)

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Vai entender?


Queridos leitores e simpatizantes, voltei novamente. E agora preciso me fixar. Me amarrar a este blog. Alguém precisa me descobrir também (risos). Já escrevi o texto para o jornal. Ficou bem legal e acho que comecei com o pé direito. É uma pena ser somente uma vez ao mês, mas não importa. Sei que não posso fechar portas, por menores que pareçam.

Sempre deparo com alguma situação ou história de alguém que me serve de motivação. Falar de motivação me lembra essa coisa de auto-ajuda e assumo destestar isso. Mas motivação vem de motivo e sempre busco motivos para o que quer que seja. Tudo que faço ou pretendo precisa ter um significado. Isso importa! Estava lendo um blog chamado Jesus, me chicoteia! Fiquei um tanto pasma quando lia sobre o autor. Ele contava que cresceu numa determinada igreja (Não vou dizer o nome por uma questão de ética... Batista.), onde tocava baixo e sonhava em fazer parte de uma banda, mas o tempo passou e ele se tornou um agnóstico fiel. É estranho porque minha mente não processa essa idéia de deixar de acreditar em algo que um dia pra você era a razão de todas as coisas existirem e de repente: Plim... você simplesmente não acredita mais. Enfim, cada um com seu qual. Porém a questão não é essa. Há pouco tempo ele foi convidado para se tornar roteirista do CQC e disse que está se cagando de medo. Ótimo isso! Ao mesmo tempo numa empolgação única por fazer algo tão legal e que tanto gosta. Disse que estava abandonando o blog. Bem que as pessoas falam que quando alguém sobe na vida perde a humildade. Nasceu virado pra lua, né? Afinal, descobriram ele através de seu blog. Tudo que o CQC precisava: Um paulista herege, sarcástico e com um humor refinado-debochado.

É bom compartilhar o que se escreve. Com todos os tipos de todos. Em pensar que o que escrevo pode influenciar de alguma forma e não importa como. O importante é que gere algo. Qualquer sentimento vale, mas que não passe em vão. Isso prova que todos estão ativando sua capacidade crítica de raciocínio. Meu senso crítico nunca foi muito aguçado. Acho! Porém com o tempo venho percebendo que na verdade ele pode ser imperceptível para mim e que eu talvez confuda o meu -tô de bem com a vida- em decidir pelo sim ou não. Por exemplo: Não daria para eu atuar como júri do Idols. É a péssima mania de coração de poeta. Vê beleza em tudo. Isso atrapalha muito na hora de construir uma crítica, mas tenho trabalhado nisso.

Semana passada vivi uma experiência interessante. Quando estive na Jocum, trabalhamos muito assuntos como responsabilidade e iniciativa. Tratamos questões ambientais, focando no sistema de limpeza e reciclagem. Foi interessante. A partir daí me senti responsável por isso em parte, já que passei a cobrar essa consciência do próximo. Quando voltava de um determinado lugar, vinha saboreando dentro da condução um delicioso bolo de aimpim que faz um sucesso em Piabetá. Nossa! É muito bom mesmo. Daí, uma mulher muito bonita e loira tomava um sorvete que nem parecia ser tão bom assim. Ao terminar, ela se vira para trás e pede com muita educação:

-Por favor?! - ela educada.
-Pois não senhora? - eu triste porque o bolo havia acabado.
-Pode jogar esse copinho pela janela pra mim? - ela porca.

Naquela hora passaram-se dois meses em minha mente onde eu investi parte desse tempo tratando da questão de limpeza numa determinada cidade.

-Hum, senhora... Desculpa, mas eu não jogo lixo na rua. - eu com medo de apanhar.
- (Silêncio) - ela.

Então ela se virou daquele jeito, ou melhor, totalmente sem jeito. Me senti naquela hora uma ativista do Greenpeace. A super-gari. Todos ficaram me olhando com caras tipo bobas. Mas a loira? Não! A loira não ia ficar por baixo. Passado uns cinco minutos, ela se empina toda em seu banco, estufa o peito, sacode os ombros e diz num bom tom:

-Trocadooooooorrr?? - ela tipo mastigando chicle.
-Oi? - ele tipo assustado (porque hoje trocador sempre anda assustado. Porque será?).
-Pode jogar isso pela janela por favor? - dessa vez ela foi mais educada.
-Tá! - ele...
-Brigaaada! - ela por cima.

Gentileza gera Gentileza. Adoro essa frase. Vai que um dia ele pede o mesmo pra ela. Quem acha que ele ia dizer não pra loira levanta a mãaao? Poxa, ninguém? Eu achava, até a hora que ele jogou sem pestanejar. Alguns olharam para mim e pareciam esperar alguma manifestação. Mas o transporte era pequeno, estava cheio e eu não queria machucar ninguém. Sabe como é, né? Agora malhando estou ficando forte. A loira parecia fraca de corpo... e mente, claro! Ia ser uma confusão porque eu ia fazer o carro parar pra ela catar o lixo, mas sou pacifista... Acreditem! (Risos). Já dizia Mário Covas: Quem tem ética no Brasil, parece um anormal. Me senti uma anormal. O homem se assusta quando você toma uma atitude para o que é certo. Isso mostra o quanto o povo está acostumado com o que é errado.
Ser subdesenvolvido não é "não ter futuro"; é nunca estar no presente. - A. Jabor.
É por causa dessa normalidade besta e estéril que o Brasil está como está! Juro que até a hora que desci esperava que a loira se virasse novamente e me dissesse:

- Hum, sua sem educação!

Paz e bem!
Aline:)