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terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Pra enlouquecer

Quem acompanha lançamentos de livros e filmes deve saber que foi lançado em 2008 o livro 1001 filmes para ver antes de morrer. Quase morri com a idéia! Fiquei animada, mas na matemática de Aline Eisntein, pensei o seguinte: Suponha que cada filme dure uma média de 90 minutos. Cada dia tem 1440 minutos. Eu teria que passar quase 63 dias sem pausa alguma, ou seja, sem banheiro, pipoca, banho ou o sono. Eu seria um Chuck Norris Zumbi. Que loucura! Alguém me acompanharia? Mas não gosto que falem enquanto o filme acontece...

Segue um link com a lista completa que foi descoberta na internet no site da Berbecuta. Do 1 ao 1001, ela está em ordem alfabética e em inglês. Filmes lançados desde 1902 à 2003. Já existe uma segunda edição que trás os filmes até o ano de 2007. É uma lista de filmes compilados por vários críticos em todo o mundo e editada por Steven Jay Schneider, na Austrália. Não fique chateado se o seu filme predileto não estiver aqui. Tive que me contentar em ver o desprezo com Hook-A volta do capitão gancho. Imagina só? Hook! Eles realmente acham que alguém pode morrer sem assistir Hook? Que despautério! A lista é imensa e você vai se cansar de olhar pra ela, mas é legal conferir.

Paz e bem.
Li:)

Ilha das Flores

"Capitalismo: Uma história de amor" é o novo filme do cineasta norte-americano Michael Moore, o mesmo que fez Fahrenheit - 11 de setembro . O documentário fala sobre a crise financeira global, buscando encontrar os culpados pela mesma. Michael Moore se destaca pela sua crítica em relação à política, tendo um desconforto maior com o ex-presidente dos EUA, George W. Bush. O filme foi recentemente apresentado aos americanos e ainda não chegou ao Brasil. "É uma história de amor de gente rica que ama o seu dinheiro.", disse o diretor. Eu, como já não gosto muito de falar sobre capitalismo e os seus discípulos, pra não dizer ao contrário, não vejo a hora de ouvir uns gemidos no mundo produzidos pelo fato de terem colocado o dedo nas feridas de muitos países, principalmente o de origem do filme.

Isso me fez lembrar de um curta-metragem brasileiro, produzido por Jorge Furtado nos final da década de 80. Este foi apresentado a mim por um colega na internet há pouco mais de um ano. O filme fala da maneira em que a economia gera desigualdade entre os seres humanos. Ganhou alguns prêmios e meia dúzia de críticas ácidas, mas não deixou de ocupar um lugar no livro: "1001 filmes para ver antes de morrer." Numa linguagem meio científica e com um toque de sarcasmo, o vídeo dura cerca de dez minutos e pode produzir em você, assim que terminar, uns instantes de silêncio pesaroso e um remorso decorado. Porém é importante lembrar...

Ele está falando nós!