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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Calminha


"Eu digo: Calma alma minha, calminha. Você tem muito o que aprender"-Baleiro-

Paz e bem.
Amoraline:)

terça-feira, 26 de outubro de 2010

When You Say Nothing At All

Que o filme Um lugar chamado Notting Hill está entre os meus "dez mais", todo mundo sabe. Aí, tem a música que envolve a cena de quando eles invadem um jardim particular. Consegue lembrar? É perfeito! Quero ver de novo, pela incansável vez! Escuta aí...



Paz e bem.
Amoraline:)

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

De pés descalços


Procurei. Não há definição para o número 23 na internet. Nada que me faça rir; Da definição e de mim mesma, por perder tempo com essas coisas. Adoro meu aniversário. Sempre gostei. Quando menina, lembro de uma festa que tive. Um almoço em casa com a família. Coloquei um conjuntinho estampado e um sapato preto. Tudo novo. Presentes. Para mim ele era "o sapato". Lembro de ter ganhado uma agenda da Angélica. Então, fui ao banheiro e comecei a olhar aquelas páginas, encantada, sentada no vaso. É verdade! Me lembro disso! Risos. Até que me chamaram e eu saí brava de lá. Fui resmungando até a varanda, onde estavam todos me esperando com uma torta daquelas. Acho que devo ter estampado um sorriso meio sem graça e surpreso, mas teria ficado mais tempo no banheiro lendo minha agenda nova. Sem dúvidas. Agenda essa que veio guardar muitos segredinhos e todo tipo de pensamento que me seguia. Nunca fui boa com agendas. Não sigo nenhuma proposta "organizacional" que ela dispõe. Mas eu juro que tentei!

Digo que Priscila, uma amiga que mora comigo, tem uma memória brilhante. Ela é detalhista e consegue descrever tudo que ouve e vê, de maneira impecável. Grava uma conversa como ninguém. Acho incrível. Eu já não me acho assim, apesar de conseguir lembrar de coisas que considero importantes pra mim. Minha memória às vezes me surpreende. Lembro de coisas tão distantes e, vez ou outra, me pego rindo sozinha dos dias bobos e pequenos que vivi. Até porque, acho a lembrança uma linha muito, muito especial que tecemos em nossa mente. Ela é uma caixa que arquiva tudo que fomos, fizemos e sentimos. As coisas que vimos. Eu lembro do sabor e dos cheiros que elas tem. Eu consigo me lembrar dos movimentos que fiz em algumas situações, dos olhares que dei e recebi. Lembro até das emoções que esbarraram em meu coração um dia desses aí. É estranho, mas engraçado.

Engraçado porque são coisas que vou levar comigo pra sempre e sempre. E eu não escolho me livrar delas assim, a hora que bem entendo. Lembranças só vão quando querem. Quando percebem que já está na hora de partir e deixar espaço pra outras que querem estacionar e ficar de vez. Porque na verdade, tem algumas coisas que dá vontade de plantar num monte de concreto, pra eternizar. Levar pra sempre e lembrar todos os dias. Amar esse pensamento. Gostar dele do jeito que é, sem intervenções. O dia de hoje não me trouxe só números, nem só tortas, nem só ligações do tipo "uma vez por ano". Acontece...

O dia de hoje trouxe com ele novas lembranças. Isso, lembranças do tipo "te levo pra sempre", ou "vem comigo, curtir a vida, rodar o mundo, sem olhar pra trás". E eu estou feliz por isso. Sabe? Estou mais forte. Me sinto livre. Não livre pra ir e vir. Sempre fui. Livre de mim mesma. Das dúvidas e ofensas que carregava numa malinha enfeitada. É como estar descalço. Isso, tirei as sandálias... agora eu sinto o chão!!

Obrigada pelo carinho de todos!! Obrigada de verdade! Se eu agarrar toda a felicidade que me foi desejada... tô feita! Vocês são especiais. 23 anos... e a vida segue pelo retrovisor! Abraço de urso!

Paz e bem.
Aline.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Apetece-me gritar




A vida é uma amalgama de sentimentos controversos... se é!

Paz e bem.
Aline.

Ps: Hoje é dia do poeta.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Que és feliz...

Sorri
Quando a dor te torturar
E a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos, vazios
Sorri
Quando tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador
Sorri
Quando o sol perder a luz
E sentires uma cruz
Nos teus ombros cansados, doridos
Sorri
Vai mentindo a tua dor
E ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor
Que és feliz.



Sorri. Paz e bem.
Li:)

domingo, 17 de outubro de 2010

Minha alma revelada

-Leia ouvindo essa música-Hoje eu acordei pensando. Novidade. Está certo que nem sempre há sentido em tudo que passa pela minha cabeça, mas é um exercício divertido. Então pensei: E se pudéssemos revelar a nossa alma? Como um retrato, iterpretado, colorido e em alta definição? Daí colocaríamos numa moldura pra decorar um lugar especial. Eu passaria por esse lugar várias vezes só pra me ver "de fora". Mas acho que revelar a alma é mais do que uma máquina pode fazer. Não se tira cópia da alma, nem se imprime esse turbilhão de vida num espaço de papel plastificado.


Revelar a alma é transparência. É conseguir ver do outro lado sem forçar os olhos. É tradução. É uma exposição do que você é, sem rodeios e meio termos. É como obra de arte pregada em parede pública, que é examinada e censurada ao mesmo tempo. Tem notáveis imperfeições, mas mantém a sua casta. A alma não tem medo de perspectivas. Ela não se envergonha e nem se intimida. A alma não nos inspira a fraqueza. Não é disso que ela é feita. Mas a gente se esquiva disso feito um pássaro de uma nuvem carregada.


Então eu percebo que a arte nunca deixa de ser arte se eu não gostar ou não assinar o caderno do pintor. Se eu não folhear seu portifólio, que importa? O valor é só uma ficção e acho, sinceramente, que para nos assustar. Um artista nunca quer se desfazer da sua criação. Das suas palavras mescladas ou suas cores embutidas numa tela. É o seu enredo. São as suas intrigas e satisfações. É a sua versão de tudo que ouve, vê e toca. São os seus sentidos curiosos e despertos. Manisfestações.


A nossa alma revelada é a sentença mais prudente e de bom grado que podemos ter. É um preço gratuito e sem recompensas, que nunca vai exigir de nós o que deveras somos. A minha alma se revela na minha arte. A minha arte é o meu discurso, a minha oração. E é nela que eu me declaro. Não importa com que arquitetura ou se há feitio. A minha renúncia é voluntária. Eu prefiro proferir ou recitá-la, talvez. Estampar essa alma, às vezes insensível e habituada com o sofrimento, às vezes humana e compassiva. Às vezes resistente e destemida...


Matizo minha vida com um pincel e penduro no pescoço do meu destino. A minha alma é mais forte do que eu. Ela é a minha verdade desembrulhada. Mais livre do que imagino. Mas sua do que suponho. Não precisa assinar. Preze. Considere. Aprecie somente.



Paz e bem.
Aline.

sábado, 16 de outubro de 2010

Coisas que eu sei


"Eu gosto do meu quarto
Do meu desarrumado
Ninguém sabe mexer
Na minha confusão
É o meu ponto de vista
Não aceito turistas
Meu mundo tá fechado
Pra visitação..."

Letra: Dudu Falcão
Voz: A Greice, né?

Paz e bem.
Li:)

terça-feira, 12 de outubro de 2010

O teatro

Era uma vez três amigas, Lili, Lala e Nenê. Um dia, Lala falou:

- Meninas, vamos ao teatro?

Lili e Nenê:

-Êeeeehhhhh!! Teatro, teatro!

As meninas se prepararam toda, com flores no cabelo e lindos sapatinhos de inverno. Estava muito frio e mesmo assim Lili colocou uma saia só porque era "nova". Lili não saiu de casa muito bem. Lala, a mentora do programa, estava meio desanimada e Nenê, como sempre, empolgadinha. Lá foram elas. No caminho, o ônibus para perto de um parque e começam a entrar nele pessoas fazendo um auê daqueles. Lala, fez careta e disse:

-Ai gente, pega o próximo!

Lili, sentada, sabia que a noite ia ser esquisita.

As meninas, ainda saltitantes, chegaram ao teatro. Lá, crentes que conseguiriam ingressos de graça, não pegaram nem resfriado. Andaram, foram ver uma exposição esquisita, fizeram suas críticas de meia tigela e depois decidiram tomar um café. Não tinha mais nada pra fazer. Lala queria ver Tony Ramos falando sobre suas novelas, Lili queria um banheiro e Nenê, o café.

Lili:

- Ai, tô com dor.

Lala:

-Tadinha!

Nenê:

-Café!

Entraram numa livraria e foram ao Café no segundo andar. Lá, sentaram-se e olhavam o cardápio. Lili, ejoada, pediu um chocolate quente. Lala, animada com o que lia, pediu Waffles com mel e um café com chantilli. Nenê foi na onda e pediu Waffles com sorvete. Depois de alguns trololós, olhadelas e comparações, chegam os benditos waffles. Enquanto os talheres não vinham, elas arrancavam pedacinhos, delicadamente, e passavam no sorvete ou no potinho de manteiga de 1,99 que acompanhou o pratinho burguês.

Lala:

-Ai que demora, mas olha que gatinho!

Nenê:

- Pouquíssimo sorvete! Queria mais!

Lili:

-Ai, que dor!

O chocolate de Lili chegou numa micro chícara, amargo e repleto de espuma. Ela disse que o valor daquela xicarazinha dava pra comprar uma lata de Nescau. Só fazia comparar!

Depois de rasparem os pratos e de rirem muito umas das outras, Lili consegue ir ao banheiro. Ufa! Indo embora, no caminho do ponto de ônibus...

Lili:

- Aaai!

Lala:

- Hm, que gatinho!

Nenê:

- Café?

Essa foi a primeira história das amigas. #aquelaqueéfancesa, #aquelaqueficaligada e #aquelaquereclamadetudo.

Frio, cidade vazia e ingresso esgotado. Quer ir no próximo?

Paz e bem!
Li, ops, Lili:)

Seu olhar

É a voz! Greice Ive canta, canta, canta! E eu gosto 5x1.456.987.345! Quanto que dá isso? =/



Desfrutem!

Para ouvir outras músicas dela, clique aqui.

Paz e bem.
Li:)

sábado, 9 de outubro de 2010

Na lua


Sei que faz tempo que não escrevo coisas boas aqui. Fase sem inspirações. Fico pegando retalhos políticos, colocando fotos e um trololó daqueles só pra não deixar o espaço vazio, sem cor e sem graça. Mas estou aprendendo a mesclar esse tempo e minhas idéias, pra que nelas apareçam um pouco mais de mim. Das coisas que eu tenho feito, visto e escutado por aí. É que às vezes me dá uma saudade do que não vivi ainda. Uma saudade do que eu desconheço e nem sei se existe de verdade. Dentro de mim realmente tem uma coisa que não tem nome. Aceito sugestões. Até que tem noites que estou assim, na lua.



"Aquele que me fez me tirou a abastança.

Há quarenta dias me oprime no deserto.(...)

Ó Deus de Bilac, Abraão, Jacó,

Esta hora cruel não passa?

Me tira dessa areia, ó Espírito.

Redime estas palavras do seu pó."

-Adélia Prado-


Saudade é uma palavra só.
Paz e bem.
Aline:)

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

A cara do novo Congresso


Respeitável Público...

Em tempo, uma pequena lista dos palhaços que participaram do teste para seguir com a Trupe:

Leandro do KLB, vida devolva minha fantasia.
Kiko do KLB, devolva meu ar.
Popó, boxeador chorão.
Romário, atacante.
Jean Willis, ex-BBBiba.
Marcelinho Carioca, anão.
Renner, dupla do Rick.
Bebeto, aquele que balança o bebê.
Agnaldo Timóteo, frustrado.
Reginaldo Rossi, amigo do garçom.
Batoré, palhaço vesgo.
Vampeta, mistura de vampiro com capeta.
Mulher Melão, fruta.
Mulher Pêra, fruta.
Simony, ex-Balão mágico.
Maguila, o lutador arretado.
Dhomini, ex-BBB que dava tapinha na testa.
Tati quebra-barraco, mulher no poder e Jêsusssss!
Moacyr Franco, Jeca Gay.
Tiririca, palhaço mór.

Agora senta, porque vai começar a baixaria!
Pegue sua pipoca.
Escolha sua cadeira.
Espetáculo do dia:

"Se não der certo, filho, vão pra Brasília."

Até mais.
Aline=/