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domingo, 30 de outubro de 2011

Graça - Por Bono Vox


"Eu nunca tive problemas com Cristo, mas os cristãos sempre me deram dor de cabeça. E eu costumava evita-los se pudesse. Eu sempre os achei completamente desinteressados culturalmente, politicamente. Achava muito difícil ficar à vontade com eles. Eles pareciam tão estranhos para mim, e estou certo de que eu era estranho para eles.

E apesar de tudo isso eu encontrei algumas pessoas na escola que conheciam as Escrituras. Foi um momento bom, quando algumas pessoas se interessaram muito pela igreja primitiva e a possibilidade de imitá-la.

Mas os cristãos podem ser muito críticos, e, particularmente quanto à aparência das pessoas ou o modo como tocam a vida. Eles têm a tendência de julgar as pessoas por seus problemas superficiais. Imoralidade sexual, essas coisas, são a preocupação histórica da igreja, enquanto que a avareza política ou coisas assim nunca são mencionadas.

Estou bem certo de que o universo opera pelas leis do “karma” e que todas as leis físicas mostram que aquilo que você semeia é aquilo que você colhe. E aí a história da Graça entra em cena, que é de fato a história de Cristo e que vira essa visão do universo de cabeça para baixo.

Ela é completamente contra-intuitiva. Quero dizer, é muito difícil para os seres humanos entenderem a Graça. Podemos entender a propiciação, vingança, justiça… Tudo isso pode ser compreendido, mas não entendemos a Graça muito bem.

Estou muito mais interessado na Graça porque dependo dela, preciso dela desesperadamente. Se eu viver por meio do “karma”, estou com grandes problemas.

Jesus foi como Charles Manson, um maluco total, ou, em minha opinião, foi quem ele disse que era [filho de Deus]. E estamos diante de uma escolha muito difícil.

Porque esse homem foi para cruz dizendo que era aquele que havia sido anunciado e que era Deus encarnado e que Deus amou o mundo tanto que ele tentou se explicar ao mundo tornando-se um de nós?"

Bono Vox

Em entrevista para Bill Hybels.

É por aí.

Aline.