Páginas

terça-feira, 30 de março de 2010

Chuvas da paixão

O texto que escrevi recentemente sobre as mulheres, causou desconforto em algumas pessoas. Não. Aline não é feminista. Ela não acredita neste movimento! Defender a minha identidade e querer afirmá-la, não quer dizer que sou radical. Deixo claro que me baseei em questões isoladas sobre este universo para agregar as idéias compartilhadas. As mulheres ocidentais, por exemplo, mesmo sendo partes de países desenvolvidos em diversos aspectos, ainda são vítimas da exploração. Burras são as que se permitem isso! Não posso acreditar que numa nação, como o Brasil, onde a exposição do corpo feminino e a exploração visual do mesmo, afirme a nossa identidade com dignidade e respeito. Isso não é respeito e muito menos liberdade. Muito menos ainda gera dignidade em alguém.

De fato, chamar a atenção dos outros para uma realidade tão devastadora, nada prova contra meu romantismo. Neste eu acredito. Acredito no amor, no casamento, no sexo, no relacionamento e em flores. Acredito em palavras bonitas, em mãos dadas e em um monte de bobagens. Porém, isso não me dá o direito de silêncio. Enquanto houver voz e mãos para escrever, vou continuar lutando por coisas que acredito. Como prova disso, deixo aqui a última invenção mais fofa de todos os tempos. Segundo a revista Época, uma empresa norte-americana decidiu apostar no guarda-chuvas para casais. A novidade chama-se Dualbrella e seu tamanho é suficiente para abrigar duas pessoas. Olha que gracinha! Tô dentro... pelas chuvas da paixão.