
"Eu digo: Calma alma minha, calminha. Você tem muito o que aprender"-Baleiro-
Paz e bem.
Amoraline:)

Hoje eu acordei pensando. Novidade. Está certo que nem sempre há sentido em tudo que passa pela minha cabeça, mas é um exercício divertido. Então pensei: E se pudéssemos revelar a nossa alma? Como um retrato, iterpretado, colorido e em alta definição? Daí colocaríamos numa moldura pra decorar um lugar especial. Eu passaria por esse lugar várias vezes só pra me ver "de fora". Mas acho que revelar a alma é mais do que uma máquina pode fazer. Não se tira cópia da alma, nem se imprime esse turbilhão de vida num espaço de papel plastificado.
Era uma vez três amigas, Lili, Lala e Nenê. Um dia, Lala falou:
Sei que faz tempo que não escrevo coisas boas aqui. Fase sem inspirações. Fico pegando retalhos políticos, colocando fotos e um trololó daqueles só pra não deixar o espaço vazio, sem cor e sem graça. Mas estou aprendendo a mesclar esse tempo e minhas idéias, pra que nelas apareçam um pouco mais de mim. Das coisas que eu tenho feito, visto e escutado por aí. É que às vezes me dá uma saudade do que não vivi ainda. Uma saudade do que eu desconheço e nem sei se existe de verdade. Dentro de mim realmente tem uma coisa que não tem nome. Aceito sugestões. Até que tem noites que estou assim, na lua.
